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Confinamento de gado deve ser até 10% menor em 2021

Segundo Associação Nacional da Pecuária Intensiva, baixa disponibilidade de animais e altos custos de reposição impactarão produção este ano.

A baixa oferta de animais – que redução de custos de produção, em média, 65% mais altos altos este ano – associado à valorização nos preços do milho usado na alimentação dos animais, deve levar a uma queda de até 10% no confinamento de gado do Brasil em 2021, segundo o presidente da associação que representa a categoria, a Assocon (Associação Nacional da Pecuária Intensiva), Maurício Velloso, com base na atividade do mercado neste início de ano.

A pecuária de corte vive um momento de grandes mudanças, a influência do ciclo pecuário culminou com mudanças nos patamares de preços dos insumos, trazendo um arroba valorizada na compra da reposição e um custo alto na alimentação para o confinamento. Essa situação provoca um “desanimo” para o pecuarista da intensificação.

“Se eu tivesse que dar um número, eu diria que dificilmente seria maior do que 6 milhões de cabeças, o que representaria uma queda de 15% ante 2019 e de 5% a 6% – podendo chegar a 10%”, afirma o pecuarista .

Segundo Velloso, a alta nos custos do setor tem assustado os produtores menos tecnificados, diante do volume de desembolso que o sistema tem necessário, o que deve aumentar a procura por serviços especializados, como os boitéis. 

“Com isso ele se livra com má produtividade que ele tem na fazenda com todas as dificuldades e deixa que gente mais profissional faça essa parte toda”, explica o presidente da Assocon.

Em relação à oferta de animais, o pecuarista avaliando que a observância atualmente no mercado piorará os próximos meses, o que exigirá cada vez mais controle de custos e eficiência de produção. 

“Uma oferta que nós teremos de animais terminados este ano é advinda essencialmente de animais novos e que só serão terminados à custa de muita tecnologia de confinamento. Por isso, o que teremos este ano de animais ofertados terminados, sem dúvida nenhuma virá de confinamentos, mas ainda assim num volume secundário do que ocorreu no ano passado e bastante menor que ocorreu em 2019 ”, conclui Velloso.

Ainda é cedo para afirmar se vale a pena ou não confinar em 2021. Uma coisa é certa, o pecuarista que não utiliza planejamento estratégico e não conhece o seu custo da arroba produzida, certamente irá tomar prejuízo neste ano e, a longo prazo, deixa a atividade!

Compre Rural com informações do Globo Rural

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