Confira quais os tipos de chifre da raça Nelore, vídeo!

Os animais apresentam diversas formações no crescimento dos chifres, porém, é preciso entender os tipos de chifre da raça Nelore; Veja o vídeo!

A raça Nelore passou por intenso melhoramento genético no Brasil, sendo direcionada quase que exclusivamente à produção de carne, embora na sua origem a raça tenha sido utilizada para a exploração leiteira. Atualmente a raça possuí presença em quase 80% do rebanho nacional. Algumas características chamam atenção na raça. Confira abaixo os tipos de chifre da raça Nelore!

Animais Nelore apresentam estado geral sadio e vigoroso. A ossatura é leve, robusta e forte, com musculatura compacta e bem distribuída. A masculinidade e a feminilidade são acentuadas. O temperamento é ativo e dócil. Mas você já deve ter se deparado com todo o tipo de animal e chifre por ai, e saiba que existe uma denominação para cada uma delas!

A raça Nelore apresenta larga variedade de chifres, que são totalmente condizentes com o padrão racial. “Para avaliar se está dentro do padrão da raça, é preciso verificar a saída do chifre do crânio do animal. A saída dos chifres está ligada à largura da marrafa, e esta por sua vez, está ligada ao formato do crânio. A direção que o chifre toma durante a vida do bovino Nelore não tem nenhuma importância quanto ao padrão racial”, segundo Fausto Pereira Lima.

Segundo as regras da Associação dos Criadores de Nelore do brasil, a ACNB, a raça pode ser dividida em animais que apresentam chifres e mochos. Os chifres são de cor escura, firmes, curtos de forma cônica, mais grossos na base, achatados e de seção oval, de superfície rugosa e estrias longitudinais.

Eles nascem para cima, acompanhando o perfil, bem implantados na linha da marrafa, assemelhando-se a dois paus fincados simetricamente no crânio. Com o crescimento, podem dirigir-se para fora, para trás e para cima, ou curvando-se para trás e para baixo.

Sendo assim, ainda segundo a literatura sobre a raça, nos bovinos os chifres dos animais são variados e podem ser divididos da seguinte forma:

  • O mais comum é o chifre estaca curta, além do chifre misorado (longo ou curto), com pontas voltadas para a frente.
  • Há também o chifre penteado para trás, para a lateral ou para baixo.
  • Alguns animais Nelore apresentam chifre lirado (alto ou baixo), ou ainda chifre livre, sem descrição.
  • Por fim, temos o chifre sem suporte ósseo no crânio, conhecido como chifre banana.
  • Estilo estaca comprida.
  • Estilo misorado, longo ou curto, com as pontas voltadas para a frente.
  • Estilo livre, sem descrição, sem correspondência entre um chifre e outro.

Quais desses nomes você conhecia?

Agora, preparamos para vocês algumas imagens abaixo, dos fotógrafos @oliviacarvalhozoo e @fotodeboi, confira:

Quiz dos tipos de chifre da raça Nelore:

A linguagem dos chifres bovinos

Os homens ao observarem os chifres bovinos construíram alguns ensinamentos e algumas crendices. Os chifres das vacas apresentam anéis que vão engrossando e crescendo, somando diversos anéis. Tais anéis são uma imagem da vida da vaca, podemos dizer que é um livro vivo e em atualização constante que apresenta um registro da vida biológica do animal observado.

A cada parição de uma vaca é formado um anel. O espaçamento entre um anel e outro, ocorre em progressão geométrica e não em aritmética, o que dificulta um pouco a análise do período do intervalo entre partos de uma matriz. Entretanto, ao verificar um intervalo de espaço entre anéis que não segue uma certa proporção, é um forte indício que a vaca não apresenta regularidade no intervalo entre partos.

A coloração dos chifres pode indicar uma subfertilidade da vaca. Uma vaca fértil, em geral, apresenta chifres foscos, de coloração evidente na raça e bastante uniforme. Já nas vacas subférteis, os chifres são mais brilhantes e porcelanizados, tendo uma predileção para o clareamento e pela opacidade.

Os chifres também podem indicar eventuais abortos de uma matriz, indicado no intervalo entre uma ranhura e outra. O aborto interrompe a progressão geométrica dos anéis, age como se iniciasse uma nova progressão geométrica no chifre da vaca.

Também é possível determinar o sexo da cria de uma matriz através da análise dos anéis do chifre. Isso é possível devido a sobrecarga de minerais no organismo da vaca. Quando a cria é macho, o mineral acaba se solidificando na periferia do anel, formando uma calosidade, assim o anel do macho é mais profundo, de bordas salientes, mais liso. Já o anel da fêmea é mais raso, quase na superfície do chifre, de bordas pouco salientes, menos liso.

Na figura abaixo, podemos verificar acontecimentos da vida de uma vaca de 9 anos:

Portanto, o chifre é um livre aberto. Estas são apenas algumas informações de alguns acontecimentos da vida de uma vaca que o chifre pode revelar, uma verdadeira escrituração zootécnica realizada segundo as leis da natureza.

Conheça o maior chifre do mundo

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