Cotações do milho sobem no fechamento da semana, veja

Cotações do milho sobem no mercado do Brasil nesta sexta-feira; Chicago fecha a semana com leves altas acumuladas.

A sexta-feira (19) chega ao final com os preços do milho subindo no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma praça.

Já as valorizações apareceram em Cândido Mota/SP (1,20% e preço de R$ 42,00), Pato Branco/PR (2,52% e preço de R$ 40,70), Marechal Cândido Rondon/PR, Ubiratã/PR e Londrina/PR (2,60% e preço de R$ 39,50), Cascavel/PR e Cafelândia/PR (2,63% e preço de R$ 39,00), Eldorado/MS (2,74% e preço de R$ 37,50) e Amambai/MS (5,71% e preço de R$ 37,00).

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, o mercado físico do milho está em alta. “Após dias de estabilidade, a reação do dólar combinada com o produtor mais ausente dos negócios frente às semanas anteriores dá o tom do movimento. Em Campinas-SP, as referências giram ao redor de R$48-49/sc, CIF, 30d”.

A Agrifatto Consultoria aponta ainda que este foi mais um dia de sustentação para o mercado do milho que vê a oferta aumentando a cada dia. “As ofertas em São Paulo continuam a rodar na casa dos R$ 47,00/sc, mesmo com um maior volume de oferta disponível, no entanto, ainda há muito milho a ser colhido nas próximas semanas”.

B3

A Bolsa Brasileira (B3) operou com resultados em campo misto nesta sexta-feira (19). As principais cotações registravam movimentações entre 0,31% negativo e 0,28% positivo por volta das 16h21 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à R$ 46,13 com alta de 0,28%, o setembro/20 valia R$ 44,93 com elevação de 0,20%, o novembro/20 era negociado por R$ 47,50 com queda de 0,21% e o março/21 tinha valor de R$ 48,00 com baixa de 0,31%.

Os contratos futuros do cereal seguem sofrendo influência das movimentações cambiais e do avanço da colheita em meio às incertezas sobre o tamanho da safra brasileira.

A Agroconsult estimou que a colheita do milho segunda safra 2019/20 deve alcançar 72,9 milhões de toneladas, uma queda de 4,5% em comparação à safra passada que registrou o recorde da cultura.

“O plantio atrasou em Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais, empurrando o desenvolvimento de uma parcela significativa das lavouras para um calendário de maior risco climático”, disse a consultoria.

Desta forma, a produtividade média para a segunda safra ficou em 91,7 sacas por hectare ante as 101 sacas por hectare registradas no ciclo de 2018/19.

Já a consultoria Safras & Mercado relatou que a produção para a safrinha 2019/20 deverá somar o recorde de 75 milhões de toneladas, alta de 0,88% sobre a temporada anterior. Contribuindo assim para um aumento de 1% na produção total do Brasil, que seria de 108,4 milhões de toneladas.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro operaram em alta durante todo o dia na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 1,50 e 2,75 pontos ao final do dia.

O vencimento julho/20 foi cotado à US$ 3,32 com ganho de 1,50 pontos, o setembro/20 valeu US$ 3,37 com elevação de 1,75 pontos, o dezembro/20 foi negociado por US$ 3,45 com alta de 2,50 pontos e o março/21 teve valor de US$ 3,56 com valorização de 2,75 pontos.

Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 0,30% para o julho/20, de 0,60% para o setembro/20, de 0,88% para o dezembro/20 e de 0,56% para o março/21.

Com relação ao fechamento da última sexta-feira (12), os futuros do milho acumularam valorizações de 0,61% para o julho/20, de 0,90% para o setembro/20, de 0,58% para o dezembro/20 e de 0,56% para o março/21.

Segundo informações da Agência Reuters, o milho avançou em meio a posicionamentos técnicos nesta sexta-feira.

“Quando eles são tão curtos e têm uma posição tão grande, ter um ajuste no mercado deve nos surpreender”, disse Bill Lapp, economista da Advanced Economic Solutions.

Fonte: Notícias Agrícolas

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