Suplemento traz retorno de R$ 47,93 por animal no confinamento

Experimento técnico conduzido na Agropecuária Guapiara apontou incremento de 4 quilos e retorno de R$ 47,93 a mais por animal abatido

Um experimento técnico conduzido na Agropecuária Guapiara, localizada em Castro (PR), que há 25 anos atua no ramo de produção a pasto e confinamento, apontou que animais suplementados com KIT Adaptador® MIN e VIT – suplementação mineral e vitamínica injetável da Biogénesis Bagó – tiveram um incremento de 4 quilos de carcaça e um retorno de R$ 47,93 a mais por boi abatido.

A proposta do experimento foi analisar os resultados destes produtos, que combate radicais livres e o estresse oxidativo em manejos considerados aversivos, e age diretamente no reequilíbrio do organismo dos animais.

No experimento, os animais da raça Brangus receberam uma dose do antioxidante no protocolo da desmama e outra na entrada do confinamento, com o objetivo de interferir no impacto do estresse destes manejos e no transporte até a fazenda do confinamento.

Confinamento no Paraná otimiza rendimentos financeiros e de carcaça após uso estratégico de suplementação mineral e vitamínica injetável

Após o experimento, os dados de abate foram coletados e submetidos à análise estatística e, considerando que o resultado foi de 4 quilos a mais de carcaça e o preço pago pela @ foi de R$ 179,76 (média de R$ 11,98/kg), o ganho recebido por animal, como incremento, foi de R$ 47,93. Com isso, a cada R$ 1 investido pela propriedade em sanidade, o retorno foi de R$ 12,09.

Foto: Divulgação

De acordo com o gerente de Relacionamento com Fazendeiros da Biogénesis Bagó, Bruno Di Rienzo, a escolha da propriedade para a condução do estudo se deu pelo fato do local já executar os manejos de forma que os animais tenham o menor impacto de estresse e por executarem protocolos sanitários preventivos.

“Ou seja, pretendíamos analisar se mesmo em condições de desafios controlados, haveria impacto do estresse oxidativo e se o protocolo poderia contribuir para obtenção de resultados ainda melhores”, explica o profissional da Biogénesis Bagó que liderou, juntamente com a equipe da Guapiara, todo o experimento na propriedade considerada uma das fazendas com maior excelência na produção pecuária da região Sul do Brasil.

O médico-veterinário Edison Laroca Fontoura Filho é quem está à frente da gestão da Agropecuária Guapiara, multiplicadora da genética Brangus e detentora de um produto final extremamente padronizado e valorizado no mercado da proteína animal.

Para ele, os modelos atuais de produção intensiva enfrentam, diariamente, o desafio da produtividade otimizada numa busca constante pela rentabilidade do negócio. E, para se atingir patamares de excelência, os produtores precisam seguir à risca um calendário sanitário, com vacinações preventivas e um controle parasitário.

Por isso, todos os animais na propriedade recebem um protocolo sanitário no ato da desmama, que contempla vacinas preventivas contra problemas respiratórios e clostridiais, além de um anti-helmíntico. Assim que recebem o protocolo sanitário, os animais são transferidos para outra fazenda, onde permanecem por 20 dias em pré-adaptação em pastagem, e posteriormente entram no confinamento.

“O manejo diário da fazenda segue orientações de rondas sanitárias. Nossa equipe, muito bem treinada, coloca em prática todas as orientações e cuidados necessários para a eficiência produtiva dos animais”, ressalta o gestor da Agropecuária Guapiara.

“Mesmo numa situação em que todos os cuidados com as variáveis em um sistema de produção intensiva foram adotados, a formulação exclusiva dos produtos, foi estatisticamente eficiente para a obtenção de um melhor resultado final na engorda em confinamento”, complementa Bruno Di Rienzo.

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