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Gado morre ao ser atacado por piranhas no Rio Solimões

Animais estão morrendo de fome e, também por causa do ataque de piranhas, além de algumas que vacas param de amamentar e têm de ser sacrificadas. Vídeo!

A cheia histórica e a descida demorada das águas do Rio Solimões, está causando grandes prejuízos a criadores de gado da região. Mas isso ocorre não só pela falta de alimento, mas também porque os animais estão sofrendo ataques de piranhas.

Rio Solimões é um nome brasílico frequentemente dado ao trecho superior do rio Amazonas no Brasil desde sua confluência com o rio Negro até a tríplice fronteira do Brasil com o Peru e a Colômbia. O trecho do rio no município de Manacapuru superou em 8 centímetros a marca de 2015, a última grande referência. Na região, a quantidade de alimento não é suficiente e nem nutritiva para engordar o gado.

Imagens fortes!

Um levantamento recente feito pela Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (ADAF), mostram que mais de 400 cabeças de gado morreram só neste ano. O aumento é de 20% de óbitos se comparado ao mesmo período do ano passado.

Quem também não sabe mais como prever o nível dos rios, especificamente o do Solimões no município de Manacapuru, é o “fazendeiro das águas” Raimundo Fleury, de 63 anos. Ele construiu marombas sobre as águas nas proximidades de sua casa e do barco, com o objetivo de proteger seu rebanho, que perdeu terra firme e pastos.

– Luto contra piranhas, cobras e os piratas fluviais, que tentam roubar meu gado, para vender a carne – contou, um bordo de sua canoa, no curral fluvial da comunidade de São Sebastião, na Ilha do Marrecão.

As vacas estão sendo as mais afetadas. Isso porque as piranhas atacam as tetas delas e além de não conseguirem alimentar os bezerros, muitas acabam morrendo em decorrência dos ferimentos. Alguns filhotes também são sacrificados por causa da situação.

Foto: Euzivaldo Queiroz / Agência O Globo
Foto: Euzivaldo Queiroz / Agência O Globo
Foto: Euzivaldo Queiroz / Agência O Globo
Foto: Euzivaldo Queiroz / Agência O Globo
Foto: Euzivaldo Queiroz / Agência O Globo
Foto: Euzivaldo Queiroz / Agência O Globo
Foto: Euzivaldo Queiroz / Agência O Globo
Foto: Euzivaldo Queiroz / Agência O Globo
Foto: Euzivaldo Queiroz / Agência O Globo

Verdadeiro ataque e rapidez com que as piranhas devoram os animais

https://www.youtube.com/watch?v=mvnXPbg8b2o&ab_channel=Curious

A piranha é um dos mais temidos peixes de água doce do mundo e isso se deve à violência de seu ataque, que pode ser realizado em grupo ou individual. Entretanto, apesar da fama de má, ela está longe de ser uma assassina cruel e implacável. Também não é uma devoradora de gente, como muitos imaginam. 

“A piranha só ataca quando tem fome. E, ao contrário do que pensa, ela não sente uma atração incontrolável por sangue. Os ataques são provocados principalmente por quedas de objetos na água ou movimentações incomuns, que são interpretadas como a presença de um animal ferido ou em dificuldade ”, afirma o zoólogo Ivan Sazima, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

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