Gaúchos elegem a melhor égua da raça Crioula em concurso

Mancha Crioula premia égua de Rolante como melhor exemplar da raça na exposição; Já o grande campeão nos machos foi cavalo de cabanha de São Lourenço do Sul

Com a participação de 101 exemplares que entraram em pista no sábado, 12 de fevereiro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), o Mancha Crioula, evento organizado pela Trajano Silva Remates que reúne exemplares da raça Crioula de pelagens tobiana, oveira e bragada, voltou com grande força depois de um ano ausente do calendário devido à pandemia causada pela Covid-19. Os exemplares que desfilaram para o julgamento do jurado Álvaro Dumoncel abrilhantaram os presentes ao evento, seguindo todos os protocolos sanitários estabelecidos, além de quem acompanhou pela internet.

No final do dia de avaliações, a égua oveira RE Rosa Morena-TE da Estância Liberdade, de Rolante (RS), levou o título de melhor exemplar da raça, além de ser a melhor fêmea da exposição. Inclusive a Estância Liberdade foi o criatório que mais venceu premiações nas mais diversas categorias do evento. Já nos machos o grande campeão foi o cavalo bragado Mais Um Numerário, da Cabanha Mais Um, de São Lourenço do Sul (RS). Também se destacou no número de prêmios de categorias a Cabanha Bela Esperança, de São Gabriel (RS).

De acordo com Dumoncel, o nível dos exemplares participantes foi alto. Salientou que ficou impressionado com a qualidade dos animais. “Esse sucesso tanto de gosto como de mercado pelos animais manchados vai replicando dentro da raça e trazendo quase todos os animais com uma característica de mancha para essa pista. Fiquei honrado de julgar”, afirmou, observando que a grande campeã é uma égua que vai brilhar nas pistas e tem tudo para evoluir.

cavalo crioulo - Monarca da Bela Esperança 2
Foto: Fagner Almeida

Também foi realizada na noite da sexta-feira, 11 de fevereiro, a 19ª edição do Mancha Crioula. O remate comercializou lotes de exemplares da raça Crioula das pelagens tobiana, oveira e bragada, alcançando uma média de cerca de R$ 39 mil e o faturamento ultrapassou R$ 1 milhão. O destaque da noite foi a venda de uma cota de 5% do cavalo de pelagem oveira Monarca da Bela Esperança, comercializada a R$ 125 mil. Com isso a valorização do garanhão no mercado chegou a R$ 2,5 milhões.

cavalo crioulo - Monarca da Bela Esperança 1
Foto: Jacson Castro Fotografia

Na opinião do diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, responsável pela batida do martelo na noite, não existem adjetivos suficientes para classificar o leilão Mancha Crioula que contou com cinco Estados apresentando seus animais. Ressaltou que um detalhe muito importante foi a presença de novos criadores pequenos começando na raça. “Estamos encantados com o resultado e já fazemos o convite para 2023, quando estaremos com 20 anos de Mancha Crioula e 10 anos de exposição”, complementou.

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