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País libera doze frigoríficos e 200 t de carne brasileira

Um dos maiores importadores de carne bovina brasileira voltou com uma “fome voraz” e já liberou 200 toneladas e doze frigoríficos no país, confira a lista!

O gigante e um dos maiores importadores de carne bovina do Brasil, a Rússia, já liberou cerca de doze plantas frigoríficas e um volume expressivo de carne bovina brasileira. A medida que foi anunciada na última semana, pela Ministra e autoridades russas. Sendo assim, as restrições que mantinha desde 2017 para as exportações de carne bovina de frigoríficos brasileiros e habilitou outros para iniciar as vendas.

A retomada das compras parece ter surgido em um momento estratégico para o setor de proteína bovina do Brasil. A situação colaborou para uma retomada das importações de carne bovina pela China – para lotes que haviam sido certificados antes de 04 de setembro – e trouxe uma nova demanda para a matéria-prima. CONFIRA A LISTA DOS FRIGORÍFICOS HABILITADOS!

A Rússia retomará a importação de carne bovina e suína de 12 unidades brasileiras nesta semana, disse o regulador de segurança sanitária do país nesta terça-feira (23/11). A maioria das restrições aos produtores brasileiros de carne bovina e suína pela Rússia está em vigor desde 2017, devido a alegações do uso do aditivo ractopamina na alimentação das criações, o que grupos brasileiros da indústria de carne negaram.

O Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) atualizou a lista de frigoríficos brasileiros habilitados a exportar a seu mercado, com a inclusão das 12 plantas que tiveram a suspensão temporária retirada.

“Já estamos colhendo os frutos da nossa missão oficial à Rússia”, disse a Ministra.

A JBS também teve duas plantas de carne bovina autorizadas a exportar para a Rússia. São as unidades de Naviraí e Campo Grande, ambas em Mato Grosso do Sul. O terceiro frigorífico foi da empresa Mercúrio Alimentos, em Xinguara (PA).

Além dessas plantas, a Rússia anunciou, na semana passada, a habilitação de um frigorífico da Minerva, em Rolim de Moura (RO), e a autorização para retomada dos embarques da unidade da companhia em Mirassol d’Oeste (MT), que estava suspensa. Essas duas unidades não têm qualquer restrição ou controle aprimorado para vender carne bovina ao mercado russo.

Foto: Divulgação

Os três frigoríficos de carne bovina e os nove de carne suína, no entanto, estão sujeitos ao controle reforçado da autoridade sanitária russa. Os dez primeiros lotes de produtos exportados por essas unidades passarão por amostragem obrigatória para verificação laboratorial, destacou a Representação Comercial da Rússia no Brasil.

A medida preventiva ainda é adotada em função do risco identificado de presença do aditivo ractopamina nas cargas, motivo pelo qual as empresas tiveram as licenças de exportação suspensas em 2017.

Entre as nove plantas de carne suína reabilitadas, quatro são da BRF – em Rio Verde (GO), Lajeado (RS), Campos Novos (SC) e Lucas do Rio Verde (GO) -, uma da JBS, em Caxias do Sul (RS), e três da Seara, que é controlada pela JBS – em Três Passos (RS), Itapiranga (SC) e Seara (SC). A nona unidade é da Pamplona Alimentos, em Presidente Getúlio (SC).

A lista de empresas autorizadas a vender carne bovina é maior. São 57 frigoríficos brasileiros listados pelo serviço sanitário russo. Desses, 16 têm permissão para exportar sem qualquer proibição. Os três abatedouros constantes da reabertura mais recente estão com controle aprimorado e outros 46 estão com a licença de exportação suspensa, alguns desde 2014.

Nove dos 12 frigoríficos listados hoje ainda sofrem restrições no fornecimento de membranas intestinais e matérias-primas intestinais.

Tereza: embargo chinês pode cair em dezembro

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse, ontem (23), que a decisão das autoridades alfandegárias da China de liberar a entrada no país de carne bovina brasileira que tenha recebido o aval sanitário chinês antes de 4 de setembro é o “primeiro passo” para a retomada integral das exportações do produto brasileiro.

“O próximo passo é liberarmos a suspensão da carne brasileira daqui para frente. Então, estamos em andamento neste processo e eu espero que isto aconteça ainda no próximo mês”, declarou Tereza a jornalistas que a aguardavam na entrada do ministério, em Brasília.

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