Gigante vende fazenda por R$ 42,8 milhões e garante lucro alto

BTG Pactual Terras Agrícolas, gigante do agro, vende Fazenda Colibri, localizada em Nova Mutum (MT), por cerca de R$ 42,8 milhões. Comprador da fazenda é o próprio inquilino da propriedade; veja mais detalhes da operação.

Por meio de fato relevante, a BTG Pactual Serviços Financeiros e Gestora de Recursos, respectivamente administradora e gestora do FII BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11), anunciaram a conclusão da reestruturação da operação envolvendo o imóvel rural denominado Fazenda Colibri, situado no Município de Nova Mutum-MT.

O imóvel em questão, conhecido como Fazenda Colibri, compreendendo uma área total de 400,50 hectares e registrado sob a matrícula nº 1.516 do 1º Ofício de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos da Comarca de Nova Mutum/MT, foi adquirido pelo fundo em 27 de outubro de 2021, ao custo de R$ 21.000.000,00.

Em um desdobramento recente, o Fundo decidiu vender o Imóvel Colibri por R$ 42.834.313,92 à Família Bergamasco. O valor da venda será pago em 15 parcelas semestrais e contará com a garantia de Cédula de Produto Rural (CPR) física de grãos da produção da fazenda. Isso resultará em um ganho estimado de R$ 0,42 por cota a cada semestre até o prazo final do acordo.

Localizado em Nova Mutum, o imóvel conta com 400,5 hectares de área total e está arrendado para a Família Bergamasco, um dos inadimplentes do fundo, conforme comunicamos recentemente.

O comprador da fazenda é o próprio inquilino (Bergamasco) que, por estar inadimplente, perdeu a sua opção de recompra pelo preço de R$ 21 milhões, valor pago pelo BTRA11 pelo imóvel em outubro de 2021. A transação destaca-se como uma medida estratégica que busca otimizar o portfólio do Fundo e agregar valor aos seus cotistas. A Família Bergamasco, por sua vez, demonstra interesse e confiança nos ativos imobiliários rurais por meio deste investimento.

Vale lembrar que no mês passado o Grupo atrasou a última parcela do fundo para levar o BTG Pactual à mesa de negociações, o que resultou em um impacto negativo mensal de R$ 0,33 por cota, segundo o banco. O aviso aos cotistas levou o BRTA11 a despencar 10% no dia 25 de julho.

Lucro total por cota do BTRA11 será de R$ 6,30 – R$ 0,42 por semestre

Dito isso, a alienação foi acordada pelo valor total de R$ 42,8 milhões, que será recebido em 15 parcelas semestrais, gerando um lucro de R$ 6,30 por cota (R$ 21,2 milhões) até o final do período, equivalente a R$ 0,42 por cota (R$ 1,4 milhão) por semestre. A negociação conta como garantia as cédulas de produtor rural (CPR) física de grãos da produção da fazenda.

A alienação do ativo se apresenta como uma alternativa favorável para os cotistas, tendo em vista o ganho de capital robusto da operação, de 104% em pouco menos de 2 anos, reforçando a tese de investimento no fundo, que se trata de adquirir terras por preços bastante descontados e com potencial de venda com forte ganho de capital.

O principal ponto de atenção é o risco de crédito do comprador, tendo em vista que o prazo de recebimento das parcelas é bastante alongado (7,5 anos) e o produtor se encontra inadimplente com o fundo.

Desta forma, o BTRA11 diz que manterá os cotistas e o mercado informados acerca de qualquer desdobramento do assunto, permanecendo à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais.

BTG Pactual Terras Agrícolas havia, em 2021, comprado duas fazendas por R$ 101 milhões

fundo de investimento imobiliário BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) celebrou um acordo para a aquisição de duas fazendas situadas no estado do Mato Grosso por R$ 101 milhões. A primeira delas, chamada Fazenda Três Irmãos, localizada no município de Tapurah, conta com 1.715 hectares de área e foi adquirida por R$ 80 milhões, enquanto a segunda, a Fazenda Colibri – agora vendida por cerca de R$ 42 milhões -, em Nova Mutum, tem 400 hectares de área, e foi comprada por R$ 21 milhões. A região na qual ambos os ativos estão situados lidera os rankings nacionais em produção de soja, milho e algodão.

BTG Pactual Terras Agrícolas

O FII BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA) tem como objetivo proporcionar a rentabilidade e valorização de suas cotas no longo prazo por meio de investimentos em terras agrícolas produtivas (rurais e urbanas) e em fase de transformação (oportunisticamente) ao longo dos principais polos agrícolas do território brasileiro. O Fundo utiliza contratos de cessão de direito real de superfície de longo prazo corrigidos pela inflação.

Todas as aquisições realizadas pelo BTRA incluem também em sua estrutura uma opção de recompra da propriedade do imóvel em favor do antigo proprietário, que poderá ou não ser executada ao final do contrato atípico, mediante o pagamento intermediário de prêmios de opção de recompra ao longo da vida útil da operação/contrato.

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