Nas últimas semanas, cinco plantas tiveram as habilitações de exportação suspensas pelo país asiático; Governo entra em diálogo para retomada das exportações.
O Ministério da Agricultura enviou à China uma carta formalizando o pedido de retomada das importações de carnes de quatro frigoríficos brasileiros. Nas últimas semanas, cinco plantas tiveram as habilitações de exportação suspensas pelo país asiático.
De acordo com o secretário de comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Orlando Ribeiro, a carta foi enviada nesta terça, 7, à noite à China e ainda não teve resposta. Desde antes das suspensões, o ministério tem repassado às autoridades chinesas a situação dos frigoríficos brasileiros em relação à contaminação pelo novo coronavírus entre funcionários.
Apesar de não haver comprovações científicas de que o vírus possa sobreviver em alimentos, Orlando ribeiro informou que carnes exportadas ao país asiático chegaram a ser testadas para a presença do coronavírus. Todos os resultados foram negativos.
Segundo o Ministério da Agricultura, até o momento, a pasta suspendeu a habilitação de exportação de produtos para a China de apenas um frigorífico. Outros cinco tiveram as suspensões publicadas por autoridades da aduana chinesa.
Ainda sobre esse assunto, nesta manhã, a ministra Tereza Cristina se reuniu por videoconferência com representantes do setor de carnes, o presidente da Federação das Indústrias do estado de São Paulo, Paulo Skaff e o ministro das relações exteriores, chanceler Ernesto Araújo. O presidente da associação brasileira de proteína animal, Francisco Turra, participou da reunião e falou ao Canal Rural, afirmando que apesar das paralisações temporárias, há uma boa relação entre os países.
- Frente fria avança com ventos de 50 km/h e risco de temporal no Sul e Sudeste; veja a previsão
- Combustíveis: 3tentos anuncia base de distribuição com Ipiranga em Mato Grosso
- 32º Congresso Internacional da Indústria do Trigo bate recorde e traça novos rumos para a cadeia tritícula
- Área tratada com defensivos agrícolas no Brasil deve encerrar 2025 com crescimento de 3,4%
- Beneficiários com NIS final 7 recebem Auxílio Gás nesta terça-feira
“O que nós entendemos é de que há necessidade de uma posição mais clara em relação à nossa aproximação com esse mercado. Que não paire nenhuma dúvida em relação a qualquer temor de um distanciamento ou problemas de relacionamento comercial com a China. Mesmo que ela tenha suspendido plantas temporariamente, é preciso entender que há uma posição da China em relação a tudo o que acontece no Brasil, mas eles continuam sendo nossos grandes parceiros”, disse.
Com informações do Canal Rural