MST invade área e mete bala até na polícia, barbaridade!

O grupo do MST, movimento da reforma agrária do país, ocupa terras indígenas em Campo Novo e tribos se unem para ajudar aldeia invadida. Até polícia tomou tiro!

Um grupo invadiu terras indígenas na aldeia Ponte de Pedra, aproximadamente 75 quilômetros de Campo Novo do Parecis, na última terça-feira (7) e a situação é tensa no local. A situação no local é muito tensa e foi solicitado reforço da Polícia Federal para ajudar nas conversas e tentativas de resolução da situação.

Segundo informações da Polícia Civil, integrantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), foram recebidos a tiros pelos integrantes do movimento, causando danos na lataria da viatura. Vários indígenas de Campo Novo do Parecis estão se deslocando, nesta quarta-feira (8), para ajudar a aldeia.

Testemunhas avistaram os índios pintados, em um posto de combustível da cidade, essa pintura corporal pode ter vários significados, podendo ir da simples expressão de beleza e erotismo à indicação de preparação para a guerra.

O delegado de Campo Novo do Parecis, Herbert Yuri, acionou a Polícia Federal, que deverá comandar a situação e tentar encontrar uma melhor solução para ambos os povos.

Novas informações devem ser passadas a imprensa ainda nesta quinta-feira.

A grande pergunta que a gente se faz é: “até quando essas invasões vão ser consideradas normais?”. Uma barbaridade e criminalização dessas precisa acabar. Precisamos de uma política que trate esses bandidos invasores como terroristas. Independente da sigla, MST ou etc, que eles sejam julgados por seus atos.

Como é de praxe, veja a nota!

MST emite nota de esclarecimento informando que não é o grupo que invadiu terras indígenas em Campo Novo

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – Mato Grosso vem a público informar que as noticias que circulam nas mídias digitais, que trazem o MST como suposto invasor das terras indígenas da aldeia Ponte de Pedra do povo Paresi-Haliti em Campo Novo dos Parecis, fato ocorrido no dia 07/07/20 não tem cunho verdadeiro, haja vista que o MST esta organizado na região médio-norte de Mato Grossodesde 1996 nos diversos municípios da região.

Porém, não estamos organizados no município que está ocorrendo o fato. Ressaltamos que as terras ocupadas pelo MST são latifúndios que não cumprem comsua função social como prevê a Constituição Federal.

Reiteramos nosso posicionamento em defesa da comunicação e de seus profissionais primando pelo princípio da verdade e da imparcialidade e rechaçamos as tentativas de criminalizar o MST acusando-o de invasor de terra indígena sem a mínima veracidade dos fatos.

Reafirmamos nosso compromisso com a luta e a defesa da demarcação das terras indígenas bem como a defesa dos povos e territórios já demarcados, sabemos bem que esta tentativa de nos criminalizar é fruto da grande ofensiva orquestrada pelo agronegócio e abonada pelo estado e governo federal, que tenta a todo custo por meio de emendas, decretose jogadas políticas, extinguir direitos e territórios conquistados a duras penas com o sangue indígena e sem terra.

Ofensiva está expressa e é reforçada nas falas publicas do presidente da republica. Por fim nos solidarizamos com a luta dos povos indígenas brasileiros em especial dos parentes Paresi-Haliti que neste momento lutam pela defesa de seu território.

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