O fenômeno La Niña já está afetando o clima no Brasil, atrasando a regularização das chuvas no interior do país e pode afetar a safra 2020/21
O relatório mais recente do Departamento de Meteorologia dos Estados Unidos (Noaa) aponta mais de 90% de chance de o La Niña durar até o fim do verão, influenciando a safra 2020/2021, da instalação à colheita. O atraso na regularização da chuva no Brasil central já é um sinal de que o fenômeno afeta o Brasil, . Posteriormente, a expectativa é de que o La Niña provoque estiagem em parte do Sul e invernada na colheita do Sudeste e Centro-Oeste. A única região favorecida será o Nordeste.
A safra 2020/21 começou sob influência da La Niña – fenômeno climático que se caracteriza pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o que impacta as condições de tempo do continente. Em consequência disso, as previsões são de que o Paraná tenha chuvas irregulares e abaixo da média até dezembro, o que pode trazer dificuldades para o produtor rural.
Mas, no curto, prazo, a chuva deve retornar ao interior do país. Uma frente fria se conecta à umidade da Amazônia e forma um corredor que vai do Norte ao Sudeste, passando pelo Centro-Oeste.
Nesta quinta-feira, 8, já foram registradas nuvens carregadas no Sudeste e Sul, onde voltou a chover, inclusive com fortes rajadas de vento. No sábado, 10, a previsão do tempo indica pancadas em todo Centro-Oeste e Sudeste. Com o retorno da chuva, a tendência é que o calor perca força.