
Ladrões abatem vaca de R$ 3 mil e deixam restos do animal no curral da propriedade. A vaca fazia parte do plantel de leite da fazenda que vive terror no campo!
Ladrões ainda não identificados pela polícia abateram uma vaca de leite avaliada em R$ 3 mil e fugiram levando as duas paletas e as traseiras do animal. O crime ocorreu na madrugada de sexta-feira (28), em Castilho, cidade próxima a Andradina (SP).
Segundo a Polícia, não está descartada a possibilidade de que os bandidos tenham cometido o crime para revender a carne. Uma prática que tem se tornado cada vez mais comum no campo, trazendo insegurança para o produtor rural e insegurança alimentar para os moradores da região que acabam consumindo a carne sem procedência.
O bovino pertencia a Gilberto Pires Soares, 41, dono do sítio São José, na saída de Castilho pela vicinal que vai a Paranapólis. Ele encontrou a vaca ao chegar por volta de 6h, para tirar leite e viu o animal no meio do curral rodeado por outros da propriedade.
Segundo Soares, a vaca foi laçada e amarrada a um poste antes de ser abatida e quem cometeu o crime certamente entende de desossar carne. Não é a primeira vez que o sítio é alvo de ladrões.
Dalí, já furtaram outros bovinos e antes disso muitas galinhas que o proprietário criava para vender ovos. Depois do roubo, o pecuarista fechou a granja. Também já levaram arreios e traias do sítio.
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Segundo a vítima, duas semanas atrás furtaram-lhe a carroça que usa para entregar leite e a abandonaram próximo ao campo de grama sintético perto do Setor de Transportes da Prefeitura.
“Quem souber o paradeiro desses ladrões avise a polícia ou a mim”, clama o sitiante, inconformado com o crime. Ele agora pensa em adotar medidas preventivas, como a contratação de vigilante ou instalação de câmeras de monitoramento.
BRASIL
Levantamento aponta que no último mês, secretarias de 11 estados e do Distrito Federal registraram 23 ocorrências de roubos de carne bovina. Algumas tiveram relação com roubo de gado vivo, direto do pasto, mas foram casos isolados.
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Segurança Privada (Contrasp), a situação de violência contra as transportadoras e frigoríficos colocou as empresas do setor de carnes diante de uma situação inédita: caminhões têm saído para a estrada acompanhados de escolta armada (o que aumenta ainda mais o custo do produto).
O presidente da Contrasp, João Soares, afirma que as quadrilhas que têm roubado caminhões de carne são as mesmas que atuavam em ataque a empresas de transporte de valores.
Ele explica, com base em relatórios policiais, que os bandidos têm empregado as mesmas técnicas e lançado mão de armamentos pesados.
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Em grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e São Paulo, já é possível observar caminhões de carne sendo escoltados até mesmo dentro das cidades, enquanto entregam as mercadorias nos supermercados, bares e açougues.
O representante dos vigilantes diz que os serviços de escolta para transporte de carne têm sido contratados para viagens mais longas, geralmente para o interior do país.
Com informações da Folha da Região.