Manejo errado mata cavalo e vídeo viraliza; Veja

Você sabe dos cuidados que se deve ter ao colocar um cavalo e uma égua para poder cruzar? Peões não sabiam e acabaram matando o garanhão; Confira o vídeo!

O vídeo que circulou na internet nos últimos dias traz cenas fortes, com a morte de um garanhão. Infelizmente, o manejo errado por parte dos peões que estavam auxiliando no momento da monta natural, acabou levando o animal a morte, além de causar grande prejuízo. Confira abaixo o vídeo e as dicas!

A relação sexual dos animais, principalmente nos eqüinos, não difere muito da do homem. Deve haver a disposição dos pares tanto pelo cio da fêmea como pela libido do macho. O namoro, no caso o cortejo, serve para a excitação de ambos. O garanhão que corteja bem, farejando as narinas da égua, emitindo ruídos próprios, mordisca seu pescoço, axilas, antebraço, virilha, úbere e finalmente a sua genitália, consegue melhor parceria da fêmea e melhor segurança para o coito.

No vídeo abaixo, a não utilização de um piso correto para o manejo do coito, ou cruza dos animais, acabou levando o garanhão a morte. É possível ver no vídeo que ao se preparar para subir na égua, o animal acaba escorregando com as suas patas traseiras, ou patas de apoio.

Nesse momento, o garanhão perde seu equilíbrio e acaba caindo no chão e batendo a cabeça a morte é certeira. Infelizmente, a falta de treinamento e conhecimento no assunto por parte dos peões envolvidos na atividade, acabou gerando a morte e prejuízo com a perda do animal.

Quando se vai fazer a monta natural, é preciso observar alguns fatores que parecem “bobos”, mas fazem grande diferença e podem evitar o prejuízo. O tipo do piso deve ser frisado, permitindo ao animal tração e evitar que ele escorregue.

Além disso, é fundamenta que a égua esteja pronta para a monta e bem amarrada, evitando a “briga” entre os animais. Outro ponto importante é que a equipe envolvida esteja treinada e preparada para executar as tarefas.

Confira o vídeo abaixo com o manejo erra e a morte do garanhão

Onde não há controle cotidiano do veterinário e a estação é conduzida por tratadores, é importante saber com certeza o primeiro dia do cio das éguas. Em geral não há necessidade de cobri-las no 1º e 2º dias do cio. Elas poderão ser cobertas alternadamente a partir do 3º dia até o 7º com muita chance de prenhez. O reprodutor fica com um dia disponível para outra égua e, mesmo havendo acúmulo, eventualmente ele poderá servir a 4 éguas cobrindo 2 a cada dia, uma pela manhã, outra à tarde. Este esquema não é desgastante para o garanhão, sendo aproximadamente o que ele faz na natureza.

Na estação, os animais, machos e fêmeas, deverão estar bem nutridos e com todo o esquema preventivo de doenças e parasitoses rigorosamente em dia. O local da monta deve ser limpo, livre de pó ou sujeira. Em condições normais não há necessidade de se lavar as éguas para cobrir, já que o odor natural delas é excitante para o garanhão, exaltando sua libido.

Mas, dependendo da avaliação do técnico pode-se fazer a higienização dos órgãos genitais do macho e da fêmea antes e depois da cópula para prevenir eventuais contaminações por doenças infecto-contagiosas de uma égua para outra. Após exames retais e nas inseminações artificiais, as éguas devem ser lavadas com água e sabão neutro antes da atividade reprodutiva, com o mesmo objetivo.

Ataque e defesa

Os garanhões deverão ser preparados desde potros a serem conduzidos para o ato da cobrição no cabresto e a respeitar os comandos do condutor, principalmente os de voz. Também pode ser usado o argolão, que exerce efeito semelhante ao do freio em sua boca, moderando a vantagem física do garanhão sobre seu condutor. Nas éguas pouco relaxadas para a cópula e que não estejam aceitando bem o macho podem ser usadas contenções conhecidas como teias cachimbos e aziar.

Comportando-se agressivamente com a égua, os cavalos geram agressividade por parte dela. Eles coiceiam as éguas quando são naturalmente “mau caráter”, quando são mal preparados, cruzam pouco ou são usados como rufiões. Assim, os machos se expõem a coices de éguas que não estejam no cio ou que sejam ciumentas com suas crias.

Mesmo no cio elas podem se tornar agressivas pelo medo da impetuosidade do garanhão despreparado. Também não é raro éguas rigorosamente no cio escoicearem o garanhão logo após o cruzamento.

O ato de escoicear de alguns machos revela inabilidade ou mesmo medo. Aí praticam a regra da melhor defesa é o ataque, como forma de submeter a fêmea. Embora quadrúpedes, os eqüinos gostam de alguma privacidade na cópula. É comum alguns garanhões apresentarem comportamento agressivo quando têm que cobrir diante de platéia.

O coice, além do ato de morder, é uma forma de defesa dos eqüinos. As éguas se escoiceiam no pasto por causa de um desentendimento qualquer. O coice pode provocar fraturas nos membros e lesões nos órgãos genitais, principalmente no macho. Outras vezes causam hemorragias internas, levando ao sacrifício do acidentado.

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