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Mercado da carne esfria, quais as consequências?

Dificuldade no escoamento da proteína bovina no varejo pode demonstrar que o consumo no Brasil continua fragilizado, dando indicativos que pode rechaçar novas altas.

As vendas ruins do varejo dificultam o avanço dos preços da carcaça bovina no atacado, com isso a referência dos R$ 16,00/kg no boi casado vai perdendo força. A segunda-feira trouxe consigo uma segunda quinzena que aponta para um “congelamento” do mercado. Na B3, o vencimento para outubro/20 do boi gordo variou 0,55% para cima, fechando o dia a R$ 246,50/@.

Semana de consolidação para as exportações de carne bovina no Brasil, a média diária variou apenas 0,23% para baixo, estabelecendo-se em 8,20 mil toneladas/dia contra 8,22 mil toneladas/dia da semana anterior. Com isso, a expectativa de avanço frente a setembro/19 é de 24%, com uma estimativa de que atinjamos as 170 mil toneladas no mês de setembro/20.

Milho

Mercado físico seguiu ajustado, com os preços do milho em Campinas/SP por volta dos R$ 59,50/sc, com leve valorização frente a sexta-feira da semana passada. O recuo do dólar ainda não pesa sobre as cotações do cereal. Na B3, o vencimento para novembro/20 variou 0,40% para cima, ficando cotado à R$ 60,02/sc, o maior valor já atingindo no mês de setembro/20 para tal vencimento.

Seguindo a baixa das programações dos line-ups dos navios no Brasil, as exportações semanais demonstraram uma redução no volume diário de milho exportado pelo país. A média diária saiu de 472,69 mil toneladas na 1ª semana de setembro/20 para 384,25 mil toneladas na 2ª semana de setembro/20, queda de 19%. Ainda assim, frente aos números de setembro/19, o avanço nos embarques é de 25%.

Soja

Segurada pela CBOT, o preço da soja no Brasil resistiu a queda de 1,07% no dólar, e continuou com preços acima dos R$ 137,00/sc nos portos brasileiros. Em Chicago, o vencimento para setembro/20 subiu 1,37%, fechando a segunda-feira cotado à US$ 10,19/bu, rompendo assim o recorde anterior.

Voltou a aparecer soja nos portos brasileiros, com a alta dos preços em Chicago, a oleaginosa do Brasil aumentou sua competitividade e também suas cotações, com isso, a média diária embarcada para fora do país cresceu 4%, com pouco mais de 197,16 mil toneladas. O número é 10% menor que em setembro/19, mas no acumulado da safra, as exportações serão recordes.

Fonte: Agrifatto

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