Milho e soja voltam a ter queda nos preços

Soja e milho tem semana marcada por preços mais baixos diante do clima nos EUA, disponibilidade interna e redução do apetite internacional, veja!

Apesar da queda no preço físico, o mercado do cereal protagoniza um duelo entre compradores e vendedores que estabiliza a saca negociada em Campinas/SP no nível de R$ 98,00. O corte de quase 2 milhões de toneladas apontado pelo DERAL na produção de milho no PR deu impulso para as cotações do cereal na B3, o contrato para setembro/21 avançou para os R$ 95,13/sc com valorização diária de 0,7%.

O cereal registrou desvalorização no último pregão da semana em Chicago com ajustes de posição e clima favorável nos EUA. O contrato para julho/21 recuou 1,3% sobre quinta-feira e encerrou a semana valendo US$ 6,57/bu.

Boi Gordo

O mercado físico do boi gordo encerra a semana com alta no preço da arroba em algumas regiões do país. Em São Paulo, a arroba está sendo cotada na casa dos R$ 315,00, podendo variar a depender do prêmio do lote. Na B3, os contratos futuros tiveram ajustes negativos na sexta-feira, com destaque para o outubro/21 que fechou a semana cotado a R$ 339,05/@, desvalorizando 1,04%.

No atacado, as vendas se mostraram em ritmo mais lento nesta semana, seguindo assim sem alterações, com preços estáveis e com espaço para especulações. O cenário é condizente com o período de fechamento do mês, marcado pela queda no consumo das proteínas de origem animal de modo geral, já que a grande parcela da população está no aguardo do recebimento de salário, que deve vir a partir da próxima semana, renovando as esperanças por dias melhores de consumo.

Soja

A demanda interna ajuda a anular as oscilações do dólar, da CBOT e dos prêmios, e assim a saca de soja negociada em Paranaguá/PR encerrou a semana em R$ 173,00.

Em Chicago as cotações da oleaginosa recuaram no último pregão da semana com movimentos técnicos e clima nos EUA, assim o contrato com vencimento em julho/21 fechou a sexta-feira em US$ 15,31/bu, com desvalorização diária de 0,5%.

Fonte: Agrifatto

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