O terrorismo do MST, vandalismo e invasão no MAPA

O governo federal não aceitará esse tipo de conduta e não permitirá que sejam impostos prejuízos ao patrimônio público, bem de todos. Isso é terrorismo!

O Ministério da Agricultura (Mapa) informou, em nota, que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra (MST) não entregou pauta de reivindicações nem fez qualquer solicitação de audiência durante a manifestação feita nesta segunda-feira (9/3), em Brasília (DF). Cerca de 3,5 mil pessoas, de acordo com o Movimento, participaram do ato.

Fotos divulgadas pelo Movimento em redes sociais mostram o prédio do Ministério pichado com frases como “Pátria Livre”, “Reforma Agrária” e “Não à grilagem”. Outras imagens mostram tinta vermelha derramada no saguão do Ministério, além de manifestantes empunhando cartazes com reivindicações.

“Nenhuma pauta ou documento foi entregue ao Ministério, muito menos foi feito qualquer pedido de audiência. O Mapa lamenta que o MST continue a apelar para o vandalismo, em vez de apresentar com civilidade democrática suas reivindicações”, diz a nota do Ministério da Agricultura.

O Mapa lamenta que o MST continue a apelar para o vandalismo, em vez de apresentar com civilidade democrática suas reivindicações

Segundo o informe oficial do MST, o protesto era contra o que classifica como retirada de direitos pelo atual governo, além de liberações de agrotóxicos. O movimento também criticou a política de regularização fundiária do governo.

Ao condenar o protesto, o Ministério da Agricultura informa no comunicado que acionou a Polícia Federal (PF). Segundo o Mapa, o grupo pichou paredes, portas de elevadores e jogou tinta no piso, atingindo também câmeras de segurança.

O tumulto impediu que os funcionários públicos tivessem acesso ao seu local de trabalho e obrigou a segurança a interditar os elevadores, o que atrasou o início da jornada desta segunda-feira. O Mapa informou que o governo não aceitará esse tipo de conduta e não permitirá que sejam impostos prejuízos ao patrimônio público.

“Sobre distribuição de titularidades individuais dos lotes de terra para os assentados, de maneira prática, a ação regulariza a venda de lotes da Reforma Agrária e passa ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a responsabilidade sobre áreas coletivas dos assentamentos, onde estão escolas e centros de formação organizados pelo MST”, diz o informe do movimento.

NOTA OFICIAL DO MAPA

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) comunicou à Polícia Federal (PF) que o andar térreo do edifício-sede foi invadido esta manhã por uma multidão que portava bandeiras, bonés e camisetas do MST. 

O grupo pichou paredes, portas de elevadores, painéis, e jogou tinta vermelha em todo o piso da portaria, atingindo inclusive as câmeras de segurança e máquinas de caixa eletrônico. A fachada externa do Mapa também foi alvo de pichações. 

O tumulto impediu que os funcionários públicos tivessem acesso ao seu local de trabalho e obrigou a segurança a interditar os elevadores, o que atrasou o início da jornada desta segunda-feira. Após a invasão, que terminou por volta das 9h45, o expediente no Mapa voltou ao normal. 

Destaca-se que nenhuma pauta ou documento foi entregue ao Ministério, muito menos foi feito qualquer pedido de audiência. O Mapa lamenta que o MST continue a apelar para o vandalismo, em vez de apresentar com civilidade democrática suas reivindicações. 

O governo federal não aceitará esse tipo de conduta e não permitirá que sejam impostos prejuízos ao patrimônio público, bem de todos. 

Brasília, 09 de março de 2020

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