Desse total, apenas 59 animais foram reconhecidos como produto de furto e foram devolvidos, os outros a polícia quer saber quem é o dono. É você?
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul, em conjunto com equipes da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seadpr), apreendeu 240 bovinos sem precedência. Batizada de Operação Colônia, a ação aconteceu na sexta-feira, 21, nos municípios de Bagé e Aceguá, na fronteira oeste.
Em Bagé, na propriedade rural de um dos investigados, agentes avaliaram 779 animais e descobriram que 59 deles tinham sido furtados. “Os animais reconhecidos pelas vítimas serão colocados à disposição do Judiciário para eventual restituição às vítimas, uma vez que o inquérito policial já foi encaminhado à justiça”, informa a pasta.
Outros 181 animais, que não tinham origem, também foram apreendidos e os donos têm 72 horas para comprovar a propriedade. “Caso isso não aconteça, os animais são encaminhados para abate sanitário”, completa o fiscal estadual agropecuário Francisco Lopes, coordenador da Operação Sentinela da Secretaria da Agricultura.
Se apta para o consumo, a carne deve ser doada para instituições beneficentes.
Os animais reconhecidos pelas vítimas serão colocados à disposição do Poder Judiciário para eventual restituição às vítimas, uma vez que o inquérito policial já foi encaminhado à justiça. Os outros 181 animais, caso não seja comprovada a origem no prazo legal, serão encaminhados para abate sanitário.
“Pela legislação do Decreto Estadual 52.434/2015, os donos dos animais apreendidos têm 72 horas úteis para comprovação da propriedade dos animais. Caso isto não aconteça, os animais são encaminhados para abate sanitário por não possuir origem comprovada em estabelecimentos de abate (frigoríficos), esclarece o fiscal estadual agropecuário Francisco Lopes, coordenador da Operação Sentinela da Secretaria da Agricultura.
PM descobre furto de gado e prende caseiro de propriedade
Policiais militares do Núcleo de Conquista D’Oeste (a 571 km de Cuiabá) prenderam na noite desta sexta-feira (21), dois homens por furto, na área rural da cidade.
Os agentes foram informados pelo dono de uma fazenda que seus bois estavam sendo furtados. Ele contou que viu quando um caminhão boiadeiro passava pela sua propriedade.
Devido à situação, foi montada uma barreira na BR-174 com apoio dos policiais da cidade de Nova Lacerda. Como esperado, o motorista foi parado. No veículo estavam oito cabeças de gado com as iniciais do senhor que fez a denúncia.
O motorista alegou ter sido contratado por um homem, passou o primeiro nome e que deveria deixar o gado em uma fazenda em Nova Lacerda. A pessoa indicada seria funcionário da vítima e morava na propriedade. Ele teria ajudado a colocar os animais no caminhão.
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Os policiais foram até o denunciado. Ele confessou que estava vendendo o gado do patrão, mas não sabia precisar quantos. Disse ainda que teria feito três negociações e apontou um dos compradores.
Os militares foram até a propriedade e confirmaram a informação. O homem alegou que não sabia que o gado era furtado, pois acreditava estar negociando com o proprietário e também foi preso.
O motorista do caminhão foi caracterizado no BO como testemunha, segundo apurado, ele não sabia da ação criminosa. O dono da fazenda disse que sentiu falta de 36 cabeças de gado. Os policiais ainda apreenderam uma espingarda calibre 22, com 11 munições, com o caseiro.