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Por menos de R$ 200 a arroba, ninguém compra boi

Os pecuaristas que estão dispostos a negociar não aceitam vender os animais abaixo dos R$ 200,00/@, à vista no estado de São Paulo. E você?

Em seu relatório de mercado a Scot Consultoria destacou que as cotações na praça paulista seguem estáveis, mas existem ofertas de compras acima da referência, mas que o volume comercializado é pequeno.

Das 32 praças monitoras pela a Scot Consultoria, a cotação da arroba registrou queda em 12 praças pecuárias. “Considerando todas as praças, a cotação média do boi gordo caiu 0,5% na comparação feita dia a dia. O consumo de carne relativamente menor tem sido o principal vetor de queda dos preços”, ressaltou a Scot.

O foco das indústrias está em garantir um ritmo suficientemente para regular seus abates diários, o qual seja minimamente adequado a atual necessidade de abastecimento do atacado/varejo neste começo de ano. “Não se nota um maior apetite de compra entre os frigoríficos, fato que inibi qualquer movimento mais consistente de alta nos preços da arroba”, apontou a Informa Economics FNP.

Segundo a Radar Investimentos, “as programações de abate permaneceram estagnadas nesta semana em SP. Os pecuaristas seguem afastados dos negócios, enquanto a maioria dos preços de balcão no estado está em R$200,00/@, à vista. No mercado externo, a descoberta do primeiro foco de gripe aviária da China liga um alerta global no setor de proteínas.”

Na última terça-feira (07), o indicador Esalq/BR encerrou cotado a R$ 196,60@ – avanço de 0,10% na comparação diária, com mínima e máxima registradas em R$ 188,60 e 201,90/@, respectivamente.

De acordo com a Consultoria Agrifatto, as negociações no mercado físico seguem lentas, demonstrando a cautela da indústria em adquirir matéria-prima, visto que o consumo interno de proteína bovina tende a ficar comprometido pelo menor poder aquisitivo da população neste início de ano.

Por outro lado, muitos pecuaristas ainda seguem afastados de novas vendas, diminuindo assim a oferta de boiada disponível. Em seu boletim matinal de ontem, a Radar Investimentos destacou que os poucos pecuaristas que estão dispostos a negociar não aceitam vender os animais abaixo dos R$ 200,00/@, à vista no estado de São Paulo.

Ainda segundo as informações da Radar Investimentos, as programações de abate estão relativamente curtas no estado de São Paulo, com a média das escalas em 2,80x dias úteis.

Ainda segundo a Scot Consultoria

Na praça paulista, o mercado do boi gordo está firme, com oferta restrita e menor necessidade de compra de gado por parte dos frigoríficos. A diminuição no ritmo de negócios observada na reta final de 2019 ainda não foi revertida e a toada é de lentidão. 

A escala de abate das indústrias paulistas está homogênea e atende, em média, quatro dias.                   

Do lado do mercado externo, o horizonte das exportações de carne bovina não está muito claro, pois alguns importadores chineses têm diminuído a antecipação das compras.

No mercado interno, mesmo diante de um cenário de oferta equilibrada, o escoamento fraco pressionou os preços da carcaça bovina. O boi casado de animais castrados ficou cotado em R$12,79/kg na última quinta-feira (9/1), queda de 5,0% desde o início deste ano. 

B3

O mercado futuro encerrou em mais um dia com desvalorizações nos princiapais contratos negociados na Bolsa Brasileira (B3). O vencimento Janeiro/20 terminou cotado a R$ 195,30/@ com uma queda de 0,61%%. Já o Fevereiro registrou um recuo de 0,51% e está precificado a R$ 194,00/@. Apenas contrato o Março encerrou com uma alta de 0,08% e cotado a R$ 192,30/@.

Com informações da Agrifatto, Scot Consultoria, Radar Investimentos e Notícias Agrícolas. 

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