
Preço do milho segue estável, diante da baixa liquidez; Já na soja, dentre os estados produtores, colheita está mais adiantada em São Paulo. Confira!
As negociações envolvendo milho estão lentas no spot brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, compradores seguem afastados do mercado, atentos à colheita da safra verão, à necessidade de produtores liberarem armazéns e a possíveis quedas nos preços.
No entanto, chuvas têm dificultado as atividades de campo em importantes regiões brasileiras, o que tem limitado a disponibilidade do milho no spot nacional. Diante disso, as negociações são realizadas apenas de forma pontual, para atender a necessidades de curto prazo, e os preços praticamente se estabilizaram.
Em Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa operava na casa dos R$ 83/saca de 60 kg havia nove dias, mas, na sexta-feira, 5, registrou ligeiro recuo, fechando a R$ 82,78/sc.
Dentre os estados produtores, colheita está mais adiantada em São Paulo
Dentre as regiões produtoras de soja no Brasil, o estado de São Paulo apresenta ritmo mais acelerado de colheita nesta temporada. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é atípico, uma vez que Mato Grosso e Paraná são historicamente os primeiros estados a cultivar e, consequentemente, colher a oleaginosa.
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No entanto, frequentes chuvas no Centro-Oeste e no Sul do Brasil têm atrasado os trabalhos de campo. Sojicultores mato-grossenses e paranaenses, inclusive, já se preocupam com a formação de grãos ardidos. Ressalta-se que, mesmo com uma possível quebra na produtividade, agricultores esperam produção recorde na temporada 2020/21, tendo em vista a maior área cultivada, de 38,19 milhões de hectares, 3,4% maior que a da safra anterior, segundo a Conab.
A Companhia ainda indica que, até o final de janeiro, 11% da área de soja havia sido colhida em São Paulo; 4,9% em Mato Grosso; e 2% em Minas Gerais. Quanto às negociações, algumas cooperativas e cerealistas paulistas já estão recebendo soja, mas a liquidez no spot ainda é baixa.
Fonte: Cepea