Preço Futuro nas máximas

Preços do boi gordo na B3 superam os R$ 345,00/@ e superam máximas históricas; Escalas de abate estão encurtando e lacuna na oferta preocupa!

Mesmo com o final do mês de maio/21 se aproximando e a seca ficando cada vez mais intensa, a cotação do boi gordo não consegue atingir novos patamares no mercado físico. O preço do animal em São Paulo continua a rondar a casa dos R$ 310,00/@, mas as premiações para animais tipo exportação começam a aumentar.

No mercado futuro, os contratos negociados do boi gordo fecharam em alta, com um destaque para julho/21 que encerrou a quinta-feira cotado a R$ 333,55/@, variando positiva de 1,23%.

Os frigoríficos procuram demonstrar relativo conforto quanto às programações, mas mesmo com a insistência, não conseguem concretizar uma pressão baixista eficaz. As vendas no varejo continuam a passos lentos, prejudicando o escoamento dos atacadistas, com isso a carcaça casada bovina chegou aos R$ 18,70/kg.

Milho

No mercado interno a disputa por milho se traduz com o cachorro correndo atrás do próprio rabo, assim o indicador da saca do cereal em Campinas/SP segue em R$ 103,00. Na B3 as cotações do cereal ensaiaram recuperação, mas esbarraram na previsão de chuvas. Com isso o contrato setembro/21 recuou 0,7% no dia e encerrou o pregão a R$ 95,91/sc.

As vendas semanais anunciadas de milho dos EUA para a China trouxeram recuperação para as cotações do cereal em Chicago. O contrato para setembro/21 registrou valorização diária de 1,9% encerrando a quinta-feira em US$ 5,79/bu.

Soja

As negociações de soja no Brasil desapareceram após sucessivos recuos de CBOT que trouxeram o valor da saca em Paranaguá/PR para R$ 173,00.

Na quinta-feira as cotações da soja em Chicago registraram novo recuo balizado pela baixa demanda da soja norte-americana e boas condições climáticas para as lavouras. Com recuo diário de 0,4%, o contrato julho/21 encerrou o pregão valendo US$ 15,33/bu.

Fonte: Agrifatto

Siga o Compre Rural no Google News e acompanhe nossos destaques.
LEIA TAMBÉM