Produtor de leite perdeu 30% do poder de compra, e agora?

Pressão nos custos dos produtores de leite fazem com que vários acabem sendo retirados da atividade; Problemas com o clima mantêm, ainda, incertezas sobre os custos na pecuária leiteira.

A mais produtiva do leite 2022 entrou em prejuízo como feridas de 2021. A cura e os custos de produção tiveram o efeito de redução e os investimentos tiveram o efeito de redução, o que significa que muitos desistiram do lucro de comerciantes em 2021.

O forte aumento de custos a ver, por sua vez, com a alta, ao longo do ano, dos compostos, da energia e dos preços das commodities agrícolas, o milho em particular (que no Brasil o impacto das condições climáticas ruins ao longo do primeiro semestre).

Na média de janeiro a outubro de 2020, o produtor chegou então de 33,2 litros de leite para uma saca de milho. Já na média de janeiro em outubro de 2021, o poder de compra do produtor caiu, e ele passou a precisar vender 43 litros de leite para adquirir a mesma quantidade de milho, chegando a 47 litros no segundo trimestre.

“Em um ano, o produtor perdeu, na média, 30% do poder de compra de um insumo básico, o que tirou muitos produtores do segmento leiteiro e prejudicou os investimentos”, resume Natália Grigol, pesquisadora do Cepea/Esalq/USP.

Analista do Rabobank, Andrés Padilla chama a atenção para o fato do segmento depender quase exclusivamente da demanda interna. O consumo de renda das famílias e o salário mínimo no menor patamar da série histórica em termos, o consumo de renda das famílias recuperou 5% em 2021 e pressionou as margens da renda familiar, diz ele.

Em 2022, clareou um pouco para os produtores, já que as chuvas chegaram na hora certa. “No geral, teremos impacto em 2022 um menor no custo da ração. E provavelmente um ano de inflação com mais comportada”, afirma Padilla, com a demanda sustentada pelo auxílio de R$ 400 que o governo pretende pagar.

Foto: Divulgação

Problemas com o clima mantêm incertezas sobre custos na pecuária leiteira

A pecuária de leite sofreu com a forte pressão do clima e do alto custo de produção no último ano. Neste ano, devido ao cenário de forte seca em áreas produtoras do Sul, os gastos com insumos devem ser um ponto de atenção do produtor, como destaca a analista da Scot Consultoria, Sophia Honigmann.

“Temos um cenário de incertezas sobre o custo. O La Niña pegou o setor de surpresa, afetando o milho e soja no Sul, o que pode pressionar os preços do milho no primeiro trimestre. Cabe atenção ao produtor em relação a esses insumos”, destaca.

Para os preços do leite, Sophia diz que o cenário de captação e consumo menores favorecem cenário de calmaria. “Com o escoamento ainda patinando a partir das incertezas da ômicron, esperamos um equilíbrio nos preços”.

Compre Rural com informações da Scot Consultoria, Globo Rural, Embrapa e Canal Rural

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