Programa Sentinela na fronteira brasileira torna-se permanente

O Programa Sentinela fortalece a fiscalização dos 1.200 quilômetros de fronteira com o Uruguai e Argentina e é uma da exigências do Mapa para o mudar  o status sanitário do Estado

O sucesso do Programa Sentinela no controle da movimentação de gado na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e Argentina fez com que a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural o transformasse em programa de Estado. O Decreto 55453, publicado em agosto deste ano, torna o programa permanente, e coloca a atividade como uma obrigação aos órgãos estaduais envolvidos.

“A publicação do decreto representa um avanço para a vigilância e estabelece uma continuidade para o programa, independente da troca de governos”, afirma o chefe do Departamento de Controle e Informações Sanitárias da SeapDR, Francisco Lopes. Estão diretamente envolvidos no Sentinela, além da Secretaria, a Brigada Militar e a Polícia Civil em âmbito Estadual, além do Comando Militar do Sul, ABIN, Polícia Federal e MAPA. Outros órgãos como a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Rodoviária Estadual e Defesa Civil também foram convidados a compor a pasta conforme o Decreto.

Programa Sentinela vai atuar em 59 municípios nas fronteiras com Uruguai e Argentina – Foto: Francisco Lopes/Seapdr

A expectativa é de fechar o ano com mais de 40 mil quilômetros percorridos, nos 59 municípios de abrangência do programa. Só no primeiro trimestre de operações, iniciado em julho, foram realizadas 133 barreiras, com 638 veículos vistoriados e 14 mil bovinos fiscalizados. O Sentinela conta com 12 equipes, distribuídas em quatro blocos ao longo da fronteira.

Projeto Piloto do Programa Sentinela já em operação na fronteira entre Chuí e Dom Pedrito – Foto: Francisco Lopes/Seapdr

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS aportou mais de R$ 180 mil no Programa, para a aquisição de equipamentos e insumos para as barreiras móveis. Conforme o presidente do Fundo, Rogério Kerber, “o sucesso do programa está no aumento da presença do Serviço Veterinário Oficial em contato com as comunidades de fronteira, mostrando a presença e a importância da vigilância agropecuária, além é claro, de coibir a movimentação irregular de animais”.

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