Projeto de confinamento de bovino é lançado no Nortão

Numa área de mais de 3,3 mil metros quadrados serão confinados até 450 bovinos e estarão prontos para o abate num período de 120 dias. Confira!

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e o pecuarista Arnaldo Freiberger lançaram, neste sábado, o Projeto de Confinamento de Bovino de Corte, em um fazenda, localizada em Matupá (209 km de Sinop).

Numa área de mais de 3,3 mil metros quadrados serão confinados até 450 bovinos e estarão prontos para o abate num período de 120 dias. O investimento de ao menos R$ 770 mil com a construção dos barracões, fábrica de ração, equipamentos e outros.

O médico veterinário da Empaer, Jair de Albuquerque Siqueira, afirmou que a vantagem do confinamento é a engorda do animal em menos tempo. Ele destaca que os animais confinados ganham em média cinco arrobas e estão prontos para o abate com o peso de 17 arrobas.

A fazenda possui uma área de 1.360 hectares e utiliza atualmente a prática do semiconfinamento com a criação de 1.300 cabeças de gado da raça nelore. “No semiconfinamento, o bovino pode levar em média dois anos para o abate”, explica.

O confinamento é a prática de restringir a movimentação dos animais, colocando-os em instalações adequadas e fornecendo todos os nutrientes, inclusive água necessária ao seu pleno desenvolvimento. De acordo com Jair, na alimentação dos animais será utilizado o capim mombaça para a produção do volumoso.

O milho verde será usado para produção de silagem e como mais uma alternativa de alimentação no período de estiagem. Os animais vão receber também ração balanceada e a previsão de consumo é entre quatro a seis quilos por dia/animal.

O médico veterinário ressaltou ainda que a expectativa é retirar os animais do confinamento antes do tempo previsto, ou seja, em  apenas 90 dias, com maior rendimento de carcaça e acabamento. O Projeto Mato-grossense de Terminação Intensiva de Bovinos para Abate elaborado pela Empaer é voltado para o pequeno e médio produtor.

Jair analisa que é rentável para o produtor participar do Projeto. Ele explica, que um plantel de 20 cabeças de bovino, dependendo do peso de entrada, do sexo, da qualidade genética e da alimentação fornecida o produtor poderá ter em apenas um ano, até 100 animais terminados.

A rentabilidade depende de vários fatores, tais como, preço da arroba na compra e na venda dos animais, preço dos insumos das rações durante o confinamento, peso de entrada e saída dos animais, duração do confinamento, qualidade da alimentação, etc. As taxas de rentabilidade variam entre 10 e 40% do capital investido (custeio + investimento), após cada lote terminado.

Fonte: Só Notícias

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