Maior fazenda terá 200 mil cabeças de gado, vídeo!

Projeto visa obter mais de 200 mil cabeças em uma única propriedade no estado de Goiás, a Nova Piratininga é a maior da pecuária, com uma visão diferenciada!

Na pecuária nacional temos aquelas fazendas que se destacam pelo, tamanho, número de animais e ou técnicas utilizadas. Diante disso, vamos mostrar nesse artigo a Fazenda Nova Piratininga, ela que possui um mundaréu de terras no estado de Goiás, a sua área é do tamanho da capital do Rio de Janeiro ou de Nova York, toda ela está registrada em uma única matricula. Entretanto, não é pelo tamanho que ela e gigante, mas pelo projeto de ter 200 mil cabeças no seu plantel.

Localizada as margens dos rios Araguaia, Javés e Verde, a quase 480 km da capital do estado, Goiânia, está localizada a Fazenda Nova Piratininga com uma área de 135 mil hectares de terras. Conheça a Mega Fazenda, uma gigante da pecuária de corte!

Para se entender a história, a propriedade pertencia ao empresário Wagner Canhedo, que levou a VASP a falência. A junção de três sócios, empresários de Goiás, assumiram a fazenda, então parada e degradada pela falta de gestão e investimentos do antigo dono. Atualmente não fazem parte da empresa os três, a diretoria é composta por outros membros.

“Pegamos uma fazenda falida e hoje não há um único metro quadrado que não seja produtivo”, diz Alves de Melo, um dos responsáveis pela compra da fazenda na época.

A fazenda foi registrada, na época, como grupo MJW, letras iniciais dos nomes de seus compradores (no caso, o W refere-se ao pai de Alves de Melo, Walterci, já falecido).

Ela é a Mega fazenda da pecuária

Remodelada, a Nova Piratininga pode ser colocada no rol das propriedades que servem de modelo para uma pecuária que produz gado bovino de alta qualidade e em larga escala. Da área total, 95 mil hectares são compostos de pastos, que alimentam um rebanho de 105 mil nelores puros ou cruzados com angus, que vem sendo submetido a um processo acelerado de seleção e melhoramento genético para dobrar de tamanho nos próximos cinco anos.

Para se ter uma ideia, em 2017, a Nova Piratininga já pagava suas próprias contas, ao fechar o exercício com uma receita de R$ 43 milhões obtida com a venda de gado. Hoje, essa quantia pode ser considerada uma verdadeira pechincha: cinco anos depois da aquisição, o valor de mercado da fazenda decuplicou e é estimado em nada menos de R$ 3 bilhões.

São mais de 40% das fêmeas em idade reprodutiva, segundo dados da parceira Semex. Em 2019 foram abatidos os primeiros animais dessa genética, com 14 meses de idade e um rendimento de carcaça médio de 57%. Em 2019, foram 47 mil matrizes inseminadas com genética Semex.

Atualmente a fazenda possui um rebanho de mais de 100 mil cabeças, esse volume deve duplicar nos próximos anos, de acordo com os projetos desenvolvidos pela Nova Piratininga. A ideia é obter um plantel de mais de 200 mil cabeças em uma única propriedade. O rebanho de reprodutores é de 1,6 mil animais, usados na proporção de um para cada 20 vacas.

Quem trabalha ama viver lá:

Atualmente, a fazenda Nova Piratininga tem na sua prateleira vários produtos, de bezerros, a animais jovens e vacas de descarte. Mas, no futuro, ela quer fazer o ciclo completo. “Pensamos também na construção de uma marca de carne”, diz Alves de Melo.

“Chegar lá é uma questão de tempo.” Em 2014, a fazenda vendeu 39,7 mil animais prontos para o abate. Toda a produção de machos desmamados, que totalizou 17 mil bezerros nelore e cruzados, foram vendidos para o produtor Alexandre Negrão, ex-dono do laboratório Medley, para variar.

Não se trata de exagero. A Nova Piratininga abriga, inclusive, um aeroporto com pista de 1,7 mil metros de extensão (240 a menos que Congonhas, em São Paulo), capaz de receber até jatos de médio porte. As estradas internas, cascalhadas e levantadas do leito original, somam 972 quilômetros, equivalente à distância entre as cidades de Goiânia e São Paulo, nas quais há 300 pontes e três viadutos de concreto, somente vistos em rodovias de pista dupla.

O Confinamento da Nova Piratinga

Acabamento de carcaça, precocidade, eficiência operacional, bem-estar animal, tecnologia nutricional e eficiência dos colaboradores produzindo carne de qualidade.

A colheita de soja

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