Reposição bateu R$ 311/@, mas o mercado parou, o que esperar?

Pandemia do coronavírus interrompe alta do mercado de reposição, após bater mais de R$ 300 durante a semana o mercado finalizou a semana com poucos negócios. O que esperar?

Desde que parte das indústrias frigoríficas optou por se ausentar das compras, na última sexta-feira, 13, devido aos efeitos da pandemia do coronavírus para analisar o mercado, o cenário na reposição também é de incertezas, diz a Scot Consultoria.

O Compre Rural vem acompanhando o mercado do boi, de forma geral, e durante a sua trajetória o valor da arroba do bezerro atingiu o maior valor da sua série essa semana em São Paulo, conforme anunciado pelo app Agrobrazil, o negócio foi concretizado e informado pelo pecuarista. Veja imagem abaixo com a descrição completa da negociação.

Segundo o pecuarista, o bezerro Nelore de peso médio de 180 kg ou 6@, foi vendido por R$ 1.870/ cabeça, ou seja, uma arroba média de R$ 311,66. Esse é o maior recorde informado até agora pelos pecuaristas no mercado. Negócios podem ter acontecido acima desse valor, mas não foram informados ainda. Veja a imagem abaixo!

Segundo a Scot Consultoria, as fortes valorizações nas cotações dos bovinos de reposição desde o final de 2019 foram interrompidas na última semana.

“A princípio, os preços deverão seguir estáveis, tendo em vista o volume de negócios praticamente inexistente dos últimos dias e, destacando que a maioria das leiloeiras também paralisaram suas atividades”, disse.

A Scot afirma que com negócios praticamente inexistentes, o momento demanda acompanhamento de perto.

Scot Consultoria afirma que a princípio, os preços deverão seguir estáveis, tendo em vista o volume de negócios praticamente inexistente dos últimos dias

Mercado de reposição acumula alta de 5,5% no ano

O mercado de animais de reposição na última semana apresentou valorização de 1,5%, na média de todos os estados pesquisados, entre machos e fêmeas anelorados. Segundo a Scot Consultoria, desde o início do ano, a alta acumulada é de 5,5%.

A empresa ressalta que o cenário em praticamente todos os estados monitorados é de baixa oferta de animais, o que dá espaço para a ponta vendedora aumentar os preços.

“A maior demanda continua sendo pelas categorias mais jovens. Na média do bezerro de ano e desmama anelorados de todas as regiões pesquisadas, a valorização foi de 1,4% frente ao fechamento da semana anterior. Já as categorias mais eradas, na média do boi magro e garrote, os preços subiram 1,3%”, disse em boletim.

Para as fêmeas, na mesma comparação, a bezerra de ano e de desmama tiveram alta de 1,7%. Para a média da vaca magra e novilha, os preços subiram 1,5%.

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