Restrições afetam consumo de carne

Os Governos estaduais determinam restrições e apetite do food service por carne bovina reduz; Confira o impacto das mudanças no mercado do boi!

A sexta-feira se encerrou em clima de incertezas no mercado atacadista. Com as novas restrições impostas pelo governo em grande parte do país, o movimento do varejo encontra-se fragilizado. Cerca de 50% do consumo de carne bovina é representado pelo “food-service”, que acaba sendo severamente prejudicado com as medidas de restrição.

Com isso, a semana termina com consumo interno relativamente baixo. O preço da carcaça casada bovina não sofreu alteração, ficando cotada a R$ 18,60/kg.

Enquanto isso, o mercado físico de boi gordo encerrou a sexta-feira em estabilidade, os pecuaristas seguiram firme na pedida dos R$ 310,00/@ em São Paulo, no entanto, os negócios em sua maioria saem entre os R$ 300,00/@-R$ 305,00/@. Na B3, os contratos com vencimento para março/21 ficaram cotados a R$ 307,75/@, seguindo com leve desvalorização de 0,08%.

Milho

O preço do milho segue em movimento de alta com a indefinição sobre o tamanho da oferta do milho 2ª safra. O indicador do cereal fechou o último dia da semana em R$ 89,07/sc em Campinas/SP.

A alta do dólar e o atraso na colheita da 1ª safra de milho puxam as cotações em todo o país, que agora já são máximas históricas. Na B3, o vencimento para maio/21 encerrou a sexta-feira cotado a R$ 95,90/sc, com alta de 1,66% no comparativo diário.

No mercado internacional, as cotações do cereal também encerraram com fortes valorizações no último dia da semana influenciado pela alta do petróleo. O vencimento para maio/21 na CBOT valorizou 2,44% e encerrou o dia cotado a US$ 5,45/bu. Os problemas climáticos observados no Brasil e na Argentina também deram auxilio para que o cereal avançasse nos EUA.

Soja

O preço da soja em Paranaguá/PR fechou mais uma semana com firmeza cotado acima dos R$ 174,00/sc. A dificuldade em dar andamento a colheita nos principais estados produtores por conta das chuvas e o dólar navegando os R$ 5,70 deram suporte as cotações da oleaginosa. Além disso, o Imea divulgou relatório de colheita no estado de MT apontando para uma área colhida de 67,20%, avançando 15,05 p.p. na última semana.

Na CBOT os contratos futuros da soja encerraram o último pregão da semana se valorizando. Os agentes do mercado continuam ajustando suas posições ante o relatório do USDA que será divulgado nesta semana. O contrato para maio/21 fechou a sexta-feira cotado a US$ 14,30/bu, com alta de 1,38% sobre o dia anterior.

Fonte: Agrifatto

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