A última semana de ago/22 iniciou-se com o atacado mais aquecido e o mercado físico do boi gordo ainda frio, melhoras são esperadas para o mês de set/22.
No mercado físico do milho, as exportações dão maiores liquidez aos negócios, o que mantém a saca próxima dos R$ 84,00 em Campinas/SP. Mesmo com o avanço dos futuros em Chicago, o recuo do dólar frente ao real pesou sobre as cotações do milho na bolsa brasileira. O contrato CCMU22 (set/22) desvalorizou 0,84% no primeiro pregão da semana, cotado em R$ 86,12/sc.
Refletindo ainda as projeções do crop tour Pro-Farmer indicando menor oferta de milho nos EUA, preocupações com o clima e safras na Europa e China, os futuros do grão encerraram o primeiro pregão da semana em alta na CBOT. O vencimento para set/22 valorizou 2,24% e ficou precificado em US$ 6,84/bu.
Boi gordo
Com uma segunda-feira típica, a semana se iniciou sem movimentações no mercado físico do boi gordo nas dezessete praças brasileiras monitoradas. Na praça paulista, o boi comum segue sendo negociado a R$ 280,00/@, e o “boi China” a R$ 310,00/@.
Por outro lado, na B3 o contrato para ago/22 apresentou um ajuste positivo de 2,30%, sendo negociado a R$ 312,95/@, alinhado à forte alta observada no indicador Cepea na última sexta-feira.
O mercado atacadista de São Paulo também não sinalizou muitas mudanças na segunda-feira, no final de semana as vendas continuaram classificadas como razoáveis mas não notou-se devoluções.
Nessa segunda-feira, tanto a demanda quanto a oferta de produtos com ossos se mostraram em baixos níveis, as expectativas continuam para as próximas negociações que ocorreram ao final dessa semana.
Soja
O recuo do dólar próximo a referência de R$ 5,00 e a desaceleração na CBOT pressionaram os preços da soja para baixo no mercado físico brasileiro. A soja é negociada na faixa de R$ 185,00/sc em Paranaguá/PR.
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Com as novas estimativas de maior produção de soja nos EUA os futuros da oleaginosa fecharam a segunda-feira em queda em Chicago. O vencimento para set/22 ficou precificado em US$ 15,35/bu, desvalorização diária de 4,39%.
