Na quinta-feira, 17, no porto de Paranaguá (PR), fechou a R$ 139,16/saca de 60 kg, maior patamar nominal da série do Cepea; Confira a análise do mercado!
Os preços de soja e derivados seguem renovando as máximas nominais no Brasil. A sustentação vem, especialmente, da valorização externa, da alta dos prêmios de exportação e da firme demanda doméstica. Na quinta-feira, 17, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, no porto de Paranaguá (PR), fechou a R$ 139,16/saca de 60 kg, maior patamar nominal da série do Cepea – na sexta-feira, o Indicador recuou um pouco e fechou a R$ 139,10 (alta de 1,24% de 11 a 18 de setembro).
O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná fechou a R$ 138,04/sc de 60 kg na sexta (+4,62% em sete dias), o maior, em termos nominais, da série. No acumulado do mês, as altas são de respectivos 0,97% e de 5,69%.
Negócios no Spot nacional é pontual
Compradores de milho consultados pelo Cepea estão afastados do mercado, à espera de quedas nos preços do cereal, fundamentados no avanço da colheita da segunda safra. Produtores, por sua vez, limitam o volume ofertado no spot, com as atenções voltadas ao clima, ao maior ritmo das exportações e à entrega de lotes comercializados antecipadamente.
Além disso, segundo informações do Cepea, vendedores acreditam que parte dos demandantes volte ao mercado em breve, devido à finalização de estoques. Nesse contexto, o fechamento de novos negócios tem sido pontual e envolvendo pequenas quantidades. Quanto aos preços, apresentam movimentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea.
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No Centro-Oeste, sobretudo em Mato Grosso, o baixo excedente mantém firmes os valores do milho. No Sudeste, a colheita avança e produtores têm interesse em entregar a mercadoria na cooperativa, o que enfraquece as cotações em alguns dias.
Já no Sul, no Paraná, os preços estão em alta, tendo em vista que produtores se concentram nos trabalhos de campo, se mantendo afastados dos negócios. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, os valores sobem, diante do baixo excedente.
Fonte: Cepea