Menor na safra de soja na América do Sul retoma movimento de alta na CBOT com possibilidade de novas reduções; Veja como fechou o mercado da soja!
Apesar do recuo do dólar para próximo dos R$ 5,13, o preço da soja passou por alta no mercado físico influenciado por Chicago. Em Paranaguá/PR, o grão é negociado na média de R$ 191,00/sc.
Com demanda externa pela soja norte-americana aquecida e dólar enfraquecido, os futuros da oleaginosa fecharam a quarta-feira em valorização na CBOT. O vencimento mar/22 ficou avaliado em US$ 15,87/bu, alta de 2,34%.
Os preços da soja tiveram comportamento generalizado nesta quarta-feira (16) no mercado brasileiro. A movimentação foi bem restrita. Dólar e Chicago em direções opostas travaram a
comercialização. Chicago voltou a subir bem, mas a moeda americana recuou com força.
“O comprador até aumentou suas ofertas, mas o vendedor segue retraído e com foco nas lavouras”, explica o analista de Safras & Mercado, Evandro Oliveira.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 204,00
– Região das Missões: a cotação ficou em R$ 203,00
– Porto de Rio Grande: o preço permaneceu em R$ 204,00
– Cascavel (PR): o preço passou de R$ 185,00 para R$ 188,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca avançou de R$ 190,00 para R$ 193,00
– Rondonópolis (MT): a saca baixou de R$ 180,00 para R$ 178,00
– Dourados (MS): a cotação subiu de R$ 183,00 para R$ 186,00
– Rio Verde (GO): a saca aumentou de R$ 177,00 para R$ 180,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em forte alta. Após duas sessões de realização de lucros, as preocupações com a estiagem na América do Sul, a forte alta do petróleo e a demanda persistente pela soja americana garantiram a recuperação.
Os ganhos foram turbinados na parte da tarde pela notícia de um incêndio em uma das maiores plantas processadoras de soja dos Estados Unidos. Uma unidade da Louis Dreyfus em Indiana teve esmagamento e entregas interrompidos devido ao incêndio. A redução na oferta ajudou a sustentar as cotações, principalmente do farelo de soja.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de mais 132 mil toneladas de soja por parte dos exportadores privados para a China. Nesta próxima quinta-feira (17), o USDA vai divulgar o relatório com os dados para as exportações semanais. O mercado projeta número entre 1 milhão e 3,1 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 36,25 centavos de dólar por bushel ou 2,33% a US$ 15,87 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,91 1/4 por bushel, com ganho de 35,50 centavos ou 2,28%.
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Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 10,60 ou 2,41% a US$ 449,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 66,97 centavos de dólar, com alta de 1,34 centavo ou 2,04%.
Câmbio
Após a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), referente à última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), o dólar comercial acentuou viés baixista e terminou a sessão cotado a R$ 5,1300, com queda de 0,98%.
Compre Rural com informações da Agrifatto e Agência Safras
