carne bovina

Relatório vai na contramão do consenso de mercado e aponta riscos para frigoríficos brasileiros que dependem da China; Alerta importante para a pecuária de corte!

Vendas externas da carne bovina seguem recordes, mas internas estão em ritmo lento; já a exportação da carne de frango volta a crescer.

Investigações apontaram que os proprietários do abatedouro furtavam cavalos na região, abatiam os animais e vendiam como carne bovina.

O preço médio do quilo da carne bovina de primeira era de R$ 22,63 em julho de 2018, quando ocorreu a final da última Copa. Em igual mês de 2022, o valor praticamente dobrou, para R$ 43,89.

A carne que não é carne é uma alternativa para a produção agropecuária, responsável por 90% da perda de vegetação natural do Brasil.

Em agosto de 2021, o Brasil exportara 181,6 mil toneladas de carne bovina, com receita de US$ 1,031 bilhão, a um preço médio de US$ 5.679,70 por tonelada.

Além da ampla oferta de milho, o Brasil também conta com um mercado internacional demandante, para preencher a lacuna deixada pela Ucrânia.

Novembro e dezembro são os que apresentaram maiores incrementos, justificados pela expectativa de melhora no consumo da carne bovina no mercado interno.

De acordo com a Bolsa de Valores de Rosário (BCR), as exportações de carne bovina fecharam o primeiro semestre com volume recorde e receita cambial, que saltou 39,4%.

O país se tornou um dos maiores produtores de carne bovina e, atualmente, tem o posto de maior exportador; Cerca de 25% de toda a carne exportada no mundo é brasileira!

O melhor resultado foi o da carne de frango, com preço médio valorizado em 26%. Já a carne suína sofreu também com a queda de preço.

As exportações devem ajudar a enxugar a oferta de carne bovina. Os frigoríficos ainda operam com escalas de abate confortáveis, com a programação de setembro bastante adiantada.