Guerra na Ucrânia

Segundo a Anda, o consumo brasileiro de fertilizantes em 2021 somou 45,85 milhões de toneladas, sendo que 85% desses fertilizantes foram importados.

Com importações e exportações comprometidas, empresas podem receber incentivos para pesquisa de fertilizantes, além da busca de novos mercados.

Agricultores americanos querem plantar em terras protegidas no intuito de ajudar a preencher a ausência de milho, trigo e óleo de girassol ucranianos em meio à invasão russa do país.

Os preços dos fertilizantes têm sido uma preocupação para os agricultores de todo o mundo há vários meses. Com a invasão da Ucrânia pela Rússia, a situação piorou.

Aumento de custos com fertilizantes, alta de preços de commodities agrícolas e do petróleo são principais fatores, segundo a FGV.

As empresas avícolas da Ucrânia relatam grandes perdas causadas pela invasão russa e ataques diretos a ativos e granjas de aves.

Por uma mistura de fatores econômicos, ambientais e mudanças culturais em curso, a carne bovina vem perdendo a posição de protagonista na refeição do dia a dia no Brasil.

O presidente falou em uma "guerra" envolvendo a segurança alimentar e alertou para o problema da falta de fertilizantes, que pode impactar a produção da agricultura brasileira.

Segundo a AgResource, além do ajuste técnico de posições, as incertezas sobre uma solução para a guerra entre Rússia e Ucrânia tem alimentado as fortes oscilações dos preços dos grãos.

Durante reunião do Comitê de Agricultura da OMC, países expressaram preocupação com aumento de protecionismo no comércio global de alimentos e com a escassez de insumos, como fertilizantes.

O milho firmou 9,75 centavos de dólar para 7,58 dólares o bushel, enquanto a soja fechou em queda de 11,75 centavos de dólar, a 16,5875 dólares o bushel.

Vários dos empresários mais ricos da Rússia pediram paz publicamente. Eles temem a aproximação de uma crise alimentar global.