soja brasileira

Com a oferta mais definida, as atenções devem se focar cada vez mais na demanda, com destaque para as exportações num contexto de guerra tarifária entre EUA e China.

Nos últimos anos, a China reduziu sua dependência dos grãos dos Estados Unidos e passou a comprar muito mais do Brasil.

A afirmação foi feita nesta segunda-feira por Zhao Chenxin, vice-diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, sinalizando uma mudança estratégica nas importações chinesas

As informações foram divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu boletim semanal de progresso de safra.

De acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), até 12 de abril, 88,3% da área nacional de soja havia sido colhida.

Para o farelo de soja, a Anec manteve estável sua projeção em 2,38 milhões de toneladas, volume 13,7% superior as toneladas exportadas em abril de 2024.

Segundo pesquisadores do Cepea, no Brasil, a alta nos valores foi intensificada pela expressiva valorização do dólar frente ao Real.

Com escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China, importadores chineses antecipam compras e garantem 40 cargas do grão brasileiro para os próximos meses; qual o impacto do "efeito Trump"?

O índice segue como o mais alto para esta época do ano desde a safra 2010/11, quando teve início a série histórica da AgRural.

De acordo com dados preliminares da Secex analisados pelo Cepea, até o dia 21 de março, o Brasil já havia embarcado 10,25 milhões de toneladas de soja.

Com a oferta do grão aumentando e compradores mais ativos, os negócios para entrega imediatas do milho se aqueceram.

Segundo o Centro de Pesquisas, isso se deve ao crescimento na oferta e à presença mais ativa de compradores, sobretudo externos.