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Tecnologia UV na pasteurização do leite: testes começam em outubro

As primeiras etapas da pesquisa devem começar no próximo mês de outubro, em chão de fábrica cedido por associado do Sindlacticínios.

A busca por processos que ampliem as oportunidades no mercado deve ser influenciada diretamente pelos integrantes dos setores. Nessa perspectiva, pesquisadores estão desenvolvendo um tipo de pasteurização do leite, por meio do uso de radiação ultravioleta (UV). Dessa forma, seria possível baratear o processo e torná-lo mais acessível para pequenos produtores.

A iniciativa é liderada pelo Sindicato da Indústria de Lacticínios e Produtos Derivados do Estado do Ceará (Sindlaticínios Ceará), em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Sebrae, Instituto Euvaldo Lodi (IECL) e Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). As primeiras etapas da pesquisa devem começar no próximo mês de outubro, em chão de fábrica cedido por associado do Sindlacticínios.

A técnica envolve aplicar os raios UV dentro de tanques, com quantidade progressiva de leite. Por exemplo: se uma camada de 10 centímetros for pasteurizada, a quantidade será aumentada e assim por diante, com alterações na intensidade da luz e na área de aplicação, a depender de cada resultado.

Segundo José Antunes da Mota, presidente do Sindlacticínios, o processo é uma inovação tanto em nível estadual, quanto em nível relacionado ao uso de laticínios. Por ser uma tecnologia mais acessível e que permite que pequenos produtores possam utilizá-la sem depender de equipamentos de larga escala, a prática pode baratear a produção. Dessa forma, os produtores certificarão os produtos de forma mais acessível.

O presidente explica que o papel do sindicato foi intermediar os diálogos entre as partes. “Conseguimos financiamento para esse estudo, são técnicos específicos para isso do IFCE e da UFC. Vamos divulgar a posteriori para todo o setor. É um projeto experimental, nós estamos começando uma alta inovação”, afirma José Antunes da Mota.

Por ser um processo que demanda tempo de avaliação, tanto em relação à qualidade da pasteurização quanto do acesso aos produtos, José Antunes ressalta que, durante os próximos meses, será feita a difusão da tecnologia, a partir dos resultados obtidos nos testes.

Fonte: MilkPoint

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