As cotações caíram principalmente após a primeira quinzena de janeiro, quando houve intensificação da colheita nas praças de verão.
Os preços do tomate na roça caíram no mês de janeiro em comparação a dezembro de 2022. Na parcial do mês (de 1º a 30 janeiro), o fruto foi comercializado em média a R$ 65,34/cx (ponderado por classificação), 14,4% abaixo do mês anterior.
As cotações caíram principalmente após a primeira quinzena de janeiro, quando houve intensificação da colheita nas praças de verão – como Itapeva (SP), Venda Nova do Imigrante (ES) e Caçador (SC) –, com tendência de que a oferta se sustente nestes níveis durante as próximas semanas, já que é o pico de colheita da temporada.
O clima mais quente no decorrer de janeiro também vem sendo determinante para a maior oferta. Por mais uma temporada, as condições de chuvas controladas no Sul do País favorecem a produção em praças como Caçador, Urubici (SC) e Caxias do Sul (RS). Em Caçador, houve relatos de chuvas de granizo durante a primeira quinzena do mês, mas com danos causados apenas em uma pequena parcela do total da área, não causando impacto na oferta da região.
Por outro lado, praças do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste enfrentam dificuldades no mês de janeiro relacionadas às chuvas excessivas. São recorrentes as queixas sobre doenças e baixa qualidade dos frutos. As precipitações frequentes e volumosas dificultam o preparo do solo nas praças de inverno como Sumaré (SP), Mogi Guaçu (SP), Sul de Minas e Araguari (MG), que seguem com expectativa de acelerar o ritmo de plantios para a 1ª parte da safra 2023 a partir de fevereiro.
Fonte: Cepea/Hortifruti
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