Ausência chinesa pesa sobre soja norte-americana

Sem registrar novas vendas para a China pelo 4º dia consecutivo, preço da oleaginosa norte-americana recua novamente e flerta com os US$ 9,90/bu.

Dia de estabilidade para o mercado de milho brasileiro. A cotação do cereal no mercado físico paulista rondou os R$ 63,00/sc, avançando levemente em relação a segunda-feira, isso acontece graças a relativa estabilização do dólar na casa dos R$ 5,64. Na B3, o vencimento para novembro/20 seguiu avançando, desta vez a alta foi de 0,21%, fechando a terça-feira cotado à R$ 65,33/sc.

Sofrendo com o recuo do petróleo, que voltou a ser negociado próximo dos US$ 39,00/barril, o milho na CBOT registrou um leve recuo de 0,55% nesta terça-feira. As negociações do contrato para dezembro/20 fecharam o dia à US$ 3,65/bu.

Foto Divulgação.

Ontem, terça-feira (29), o dia foi positivo para o mercado spot de boi gordo com uma nova máxima histórica alcançada. Já podem ser observadas negociações orbitando a faixa dos R$ 260,00/@ em São Paulo para o animal destinado à exportação e R$ 255,00/@ para o mercado interno. Nas praças paulistas, as programações de abate giram em torno de 6,0 dias úteis, em média. O ambiente segue de preços firmes e a pressão de alta aumentando no curtíssimo prazo.

No atacado de carne bovina, o cenário ainda é nebuloso, mas a chegada de outubro pode pressionar positivamente as cotações, visto que a oferta ainda é fator limitante e decisivo para dar sustentação aos reajustes. Enquanto isso, as indicações seguem balizadas em R$ 16,20/kg para o boi casado.

Foto: Divulgação

Com a firmeza do dólar acima dos R$ 5,64 e dos prêmios pagos nos portos, a cotação da soja brasileira continuou firme nesta terça-feira, apesar da pressão dos preços em Chicago. A oleaginosa no mercado físico continuou negociada próxima dos R$ 150,00/sc nos portos brasileiros.

Sem grandes novidades surgindo no radar, o preço da soja na CBOT recuou 0,33% no vencimento para novembro/20, ficando cotada a US$ 9,93/bu. A ausência de novas compras chinesas continua a preocupar o mercado de soja norte-americano, que não consegue achar motivações para imprimir novo rally de alta.

Siga o Compre Rural no Google News e acompanhe nossos destaques.
LEIA TAMBÉM