Boi gordo fecha em queda na B3, atenção ao mercado!

A cotação do animal estagnou próximo dos R$ 300,00/@ em São Paulo, e, em outros estados uma pressão baixista por parte dos frigoríficos começa a ser implementada.

Mesmo com a grande dificuldade dos frigoríficos em compor escalas, o boi gordo observou sua pressão de alta perder um pouco de força. A cotação do animal estagnou próximo dos R$ 300,00/@ em São Paulo, e, em outros estados uma pressão baixista por parte dos frigoríficos começa a ser implementada.

A dificuldade também foi observada na B3, mas superada, o vencimento para março/21 chegou a cair 1,00%, no entanto, acabou encerrando a quinta-feira cotado a R$ 296,80/@ com uma leve queda de 0,03%.

No atacado a comercialização segue travada e com dificuldade de repasse. O dia se encerrou com quedas, as cotações da carne com ossos que se mostravam estabilizadas, foram pressionadas e sofreram recuo nesta última quinta-feira.

A carcaça casada foi cotada a R$ 18,20/kg, desvalorizando-se em 3,19%. Mesmo com a redução nos preços, as vendas não possuem volume, seguindo amarradas e com escoamento baixo.

Milho

Os negócios de milho seguiram por mais um dia firmes. A escassez de oferta continua a determinar a movimentação dos preços no mercado físico, o atraso na colheita da safra verão e a valorização em Chicago mantiveram a cotação do cereal na casa dos R$ 83,50/sc em Campinas/SP. Na B3, o dia foi de recuperação, o vencimento para março/21 registrou alta de 1,65%, ficando cotado à R$ 86,48/sc.

Na CBOT o preço do milho voltou a ganhar forças. A quinta-feira se encerrou com recuperação de 1,22% no preço do cereal, que encerrou o dia cotado à US$ 5,41/bu no vencimento para março/21.

A forte desvalorização observada na quarta-feira abriu espaço para novas compras por parte dos operadores, reforçando a ideia de que ainda há possibilidades de novas altas no mercado de milho internacional.

Soja

A Conab divulgou seu relatório de safra nesta quinta-feira, e graças à um incremente de 73,5 mil hectares de área plantada, a instituição estimou que a produção de oleaginosa no Brasil deve atingir 133,82 milhões de toneladas nesta safra, 7,2% a mais do que na temporada passada. Já no mercado de soja, os negócios seguem escassos, com os produtores que ainda detêm oleaginosa para negociar focados na colheita. A referência para a soja em Paranaguá/PR continuou próximo dos R$ 168,00/sc.

Nos EUA, o dia foi de correção após a forte queda da quarta-feira. O contrato com vencimento para março/21 na CBOT encerrou a quinta-feira com alta de 1,00%, voltando a ficar cotado à US$ 13,68/bu. Os dados de vendas externas reportados pelo USDA também deram suporte para o avanço das cotações.

Fonte: Agrifatto

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