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Caçadores de Javalis são presos pela polícia

Ação do Deic, que resultou na apreensão de armas de caça e animais abatidos, foi desencadeada em Lagoa Vermelha e Erechim. Mais de 100 quilos de animais abatidos!

Os javalis foram introduzidos no Brasil, se tornando uma praga dentro do país, principalmente na região sul e sudeste do país. Eles não possuem predador natural, já que não são nativos daqui. Por esse motivo, além dos estragos causados, o Governo liberou a caça dos Javalis em todo país.

O maior problema disso tudo são os aproveitadores, a caça de outras espécies é proibida e deve ser combatida. Entretanto, alguns ainda utilizando da estratégia de usar a autorização para caçar javalis, como desculpa para caçar animais silvestres. Veja o que aconteceu com esse grupo!

Seis pessoas foram presas pela equipe da delegada Marina Ver Goltz.

A Delegacia Especializada de Proteção e Defesa do Meio Ambiente (Dema) do Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil apreendeu na manhã desta terça-feira cerca de 50 armas de caça e mais de 100 quilos de animais abatidos durante a operação Bad Hunters deflagrada em Lagoa Vermelha e Erechim.

Houve o cumprimento de 35 mandados de busca e apreensão na ação cujo objetivo foi o de reprimir a prática, em tese, de crimes de caça ilegal de animais silvestres nos dois municípios.

Os agentes recolheram ainda munição, armadilhas, máquinas de recarga de cartuchos de armas de caça e suprimentos, silenciadores e supressores, lunetas, telefones celulares e licenças de controlador de javalis.

“A investigação teve início em dezembro de 2018 a partir de denúncias de que uma organização criminosa utilizaria indevidamente autorizações para manejo de javalis para os fins escusos de caça de toda a sorte de animais silvestres”, relatou a delegada Marina Ver Goltz.

Segundo ela, os animais abatidos ilegalmente eram servidos em jantares restritos a convidados.

A titular da Dema observou que apenas o javali tem seu manejo autorizado pelo Ibama em razão de “ser espécie exótica invasora que tem causado uma série de impactos ambientais e socioeconômicos, ameaçando o ecossistema”.

Segundo ela, os integrantes da organização criminosa obtém a autorização e adquirem legalmente armas através de cadastro junto ao Exército Brasileiro. “Contudo, fazem uso desvirtuado destas autorizações para a caça de outros animais, cujo abate é proibido”, enfatizou.

O diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais, delegado Sander Cajal, constatou que os integrantes desta organização criminosa reúnem-se para caçadas em diversas regiões do Estado, abatendo indiscriminadamente animais da fauna silvestre, como veados campeiros, tatus, capivaras, pacas, ratões do banhado, perdizes e perdigões.

A operação teve o apoio do IBAMA, da Associação Riograndense de Proteção aos Animais, do Exército Brasileiro e da Corregedoria da Brigada Militar.

Fonte: Correio do Povo

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