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Carne brasileira vale US$ 7.000/t e quebra os recordes

Segundo a Secex, o preço pago pela carne brasileira renovou o recorde da série histórica, se aproximando de US$ 7 mil por tonelada. Pra cima Brasil!

A carne bovina brasileira tem se demonstrado um grande e importante setor do agronegócio brasileiro, consolidando recordes em aberturas de mercado, volumes exportados e faturamentos da cadeia produtiva. Segundo os dados copilados e divulgados pela Abiec, em 2021, o setor movimentou o montante de R$ 913,14 bilhões, apontou o Beef Report 2022.

As vendas externas de carne bovina in natura somaram 153,196 mil toneladas em maio, pequeno recuo de 2,74% frente ao mês anterior, mas expressiva alta de 20,83% em relação a maio/21, segundo dados da Secex.

o preço pago pela carne brasileira renovou o recorde da série histórica da Secex, se aproximando de US$ 7 mil por tonelada. Em moeda nacional, com a taxa de câmbio elevada, o valor pago pela proteína também foi o máximo da série histórica, atingindo R$ 34,3 mil/tonelada.

Mesmo desacelerando em relação ao pico de março, quando superou 203 mil toneladas e de abril, com 186 mil toneladas, as exportações totais de carne bovina (envolvendo o produto processado e in natura) foram recorde em maio, com movimentação de 181.193 toneladas.

Este resultado significou um crescimento de 20% sobre as vendas ao exterior de maio de 2021, com suas 150.711 toneladas. Nas receitas, os resultados foram ainda mais significativos: em maio de 2021 elas alcançaram a R$ 725,9 milhões e, no mesmo mês, em 2022, foram a US$ 1,093 bilhão, com alta de 50%.  

Este desempenho manteve os bons números no acumulado do ano: nos cinco primeiros meses de 2021, as exportações somaram 714.362 toneladas. No mesmo período de 2022 foram a 913.618 toneladas, aumento de 28%. A receita, por sua vez, foi de US$ 3,247 bilhões para US$ 5,100 bilhões, elevação de 57%.

Pesquisadores do Cepea indicam que o bom desempenho das exportações em volume e os preços recordes pagos pela proteína evidenciam a importância do mercado externo para o setor pecuário nacional, sobretudo neste período de transição da safra para a entressafra, quando, ressalta-se, o mercado registra pequeno crescimento na oferta de animais para abate e demanda doméstica enfraquecida, devido aos fatores macroeconômicos e aos valores mais atrativos das carnes concorrentes.

Exportações em Junho, segundo a Agrifatto

Com uma média de embarques em 7,40 mil t/dia, as exportações de carne bovina in natura dos 8 primeiros dias úteis de jun/22, ficaram em 59,18 mil toneladas, alta de 6,3% ante a média registrada em mai/22.

Para que haja mais um recorde mensal de exportação da proteína bovina o volume vendido ao mercado internacional no mês corrente deverá superar as 151,93 mil toneladas embarcadas em jun/20, um cenário difícil de acontecer, tendo em vista os números tímidos neste início de jun/22.

O preço médio mensal do produto continua a bater recordes e atingiu a casa de US$ 6,86 mil/t, valorização de 6,2% ante a média de mai/22. Até o momento, as vendas externas de carne bovina in natura consolidaram uma receita de US$ 405,74 milhões, o equivalente a 56% do montante arrecadado com os negócios em todo jun/21, quando a tonelada tinha o preço médio 24,4% inferior.

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