
Envios de carne bovina para o exterior iniciaram o mês lentas. Caso o ritmo se mantenha, é possível que o volume total não quebre o recorde de 2020.
As exportações de carne bovina in natura brasileira iniciaram o mês de fevereiro com ritmo bastante lentas. Foram enviados para fora do país, durante os cinco primeiros dias de fevereiro, 23,55 mil toneladas de proteína bovina, firmando uma média diária de 4,71 mil toneladas/dia.
A receita se manteve praticamente estável, o preço pago pela tonelada foi de US$ 4,52 mil/t. Caso o desempenho diário se mantenha como o observado neste início de mês, é possível que sejam enviadas menos de 100 mil toneladas até o final deste mês.
Na B3, os futuros encerraram o dia em alta. Para o contrato com vencimento em fevereiro/21 houve um reajuste positivo de 0,84%, ficando cotado a R$ 299,20/@. Os contratos futuros para abril/21 obteve o maior avanço, com um aumento de 1,57%, fechando o dia em R$ 288,55/@.
Milho
O preço do milho fecha em leve queda na CBOT. O cereal foi cotado a US$ 5,48/bu para o vencimento em março/21, tendo um ajuste negativo de 0,27% em comparação ao dia anterior. Apesar do registro de novas vendas realizadas na última sexta-feira e aliado ao recuo do dólar perante ao real, o grão segue em desvalorização nos Estados Unidos. O aumento da área plantada pelo país pode justificar as movimentações.
Na B3, os preços do milho se mantêm estáveis na segunda-feira. O grão encerrou o dia cotado a R$ 82,70/sc referência Campinas/SP. A estabilidade do valor do cereal se deve ao avanço da colheita, além disso, as negociações brasileiras estão um pouco quanto congeladas, sendo realizados apenas negócios pontuais
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Soja
Os preços da soja brasileira terminaram a segunda-feira com um leve aumento. A oleaginosa registrou acréscimo de 0,6% no mercado físico, ficando cotada a R$ 168,00/sc no Porto de Paranaguá. Apesar de não terem sido registradas exportações do grão na última semana, a demanda chinesa é intensa, sustentado os preços.
A soja na CBOT encerra o dia em alta. Os contratos com vencimento para março/21 ficaram cotados em US$ 13,87/bu, obtendo um avanço de 1,54%. O preço está sendo sustentado por uma forte demanda chinesa, já que a nação vem recompondo todo o seu plantel de suínos após a peste africana. Além disso, os atrasos da colheita brasileira também deram suporte às cotações
Fonte: Agrifatto