Central no Brasil faz importação de touros da raça Angus

Importação foi realizada pela Accelerated Genetics do Brasil; essa é a terceira importação feita pela Central ao longo dos últimos meses

A AG Brasil Inseminação Artificial composta pela norte-americana Accelerated Genetics concluiu na última semana a terceira importação de touros da raça Angus, os animais são oriundos da central que fica no Estado de Ohio. Segundo William Xavier, Gerente Comercial da central, os touros de genética Angus (raça mais numerosa nos EUA) estão alinhados com os sistema de produção brasileira, e poder disponibilizar essa genética de ponta para os brasileiros é motivo de muito orgulho.

Ainda segundo William esse processo de importação de touros Angus para produção de sêmen aqui no Brasil dá mais dinamismo ao negócio e fará com que a Central cresça sua participação no mercado brasileira de genética bovina.

Confira o vídeo da chegada dos animais:

Os animais importados nessa remessa são de criatórios tradicionais, são eles: KFC BENNETPeterson Angus, Alcester SD 7 H Bovinos Wheeler TX e Ferguson Angus, Agra KS. Este ano a central irá importar mais 6 animais e para 2022 há um planejamento para importação de mais 12 touros da raça Angus.

A importação segue todos os protocolos sanitários impostos pelo Ministério da Agricultura. Mesmo já em solo brasileiro, até que os touros comecem a produzir, é um longo caminho. Antes de embarcarem para o Brasil, os touros estavam em quarentena e foram submetidos a uma série de exames de saúde, para afastar a possibilidade de brucelose e tricomonose. Depois, os touros – que têm peso que varia entre 600 e 800 quilos –, foram embarcados em um avião adaptado, sendo que cada um deles foi alocado em uma caixa diferente. No país, eles passaram por uma pré-quarentena até serem levados à central, onde também permanecem isolados.

Central no Brasil faz importação de touros da raça Angus
Foto: Divulgação

Não há como contestar que os EUA é o país mais importante na seleção do Angus no mundo e que nos abastecemos diretamente ou indiretamente desta genética. Usando reprodutores brasileiros, argentinos, australianos ou canadenses identificaremos influência de genética americana. Desta forma, o selecionador americano se posiciona como real provedor de genética, e nós brasileiros somos quase que na totalidade usuários e multiplicadores deste produto.

A seleção de reprodutores nos EUA sempre teve sua força e consistência em programas objetivos e no uso intensivo de dados (índices de rebanho, DEPs, ultrassonografia de carcaça e mais recentemente dados de eficiência alimentar e marcadores moleculares). Esse progresso genético contribuirá para a produção de carne em solo brasileiro.

A Accelerated Genetics iniciou suas atividades na área de melhoramento genético bovino em 1941 e está presente no Brasil desde 1985, por meio de representação comercial. Em 1997, com a fundação da AG Brasil, passou a ter representação própria e, desde então, vem se mantendo fiel aos objetivos que levaram à sua formação e seguindo criteriosamente o que determina sua Missão.

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