
Biotecnologia e digitalização vão modificar o funcionamento da cadeia, da compra de insumos até a distribuição da carne ao consumidor final.
Neste 15 de julho, data que é comemorado mais um Dia do Pecuarista. Esses produtores se dedicam à alimentação, sanidade, reprodução e bem-estar animal, sendo responsáveis por fortalecer e movimentar a economia do país. O Canal Rural celebra esta data olhando para o futuro do setor.
É indiscutível que o Brasil é um grande celeiro para o mundo, fornecendo alimentos e insumos para todos os continentes. Diante disso, um dos pilares desse sucesso é a pecuária e, ninguém mais importante que o pecuarista para garantir a produtividade e qualidade na produção de carne e leite. Lembrando que o Brasil é dono do maior rebanho comercial do mundo, sendo a dedicação e paixão na lida diária fundamentais para que esses números fossem alcançados.
Estudo produzido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) aponta diversas tendências para a pecuária brasileira nos próximos 20 anos. Entre eles, o pesquisador Guilherme Malafaia, que coordena o Centro de Inteligência da Carne Bovina (Cicarne), responsável pelo estudo, destaca dois: biotecnologia e digitalização.
O estudo da Embrapa, não é surpresa para muitos pecuarista que estão no campo. É notório que a cada ano a tecnologia, gestão e planejamento fazem parte daqueles que se destacam da média nacional. A sustentabilidade norteia e garante um novo movimento que acontece no setor.
Segundo ele, esses dois fatores devem levar à evolução de toda a cadeia produtiva, desde os insumos necessários à atividade até a carne que chega na mesa do consumidor final.
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“São fatores disruptivos, que vão mudar o patamar da pecuária. O produtor tem que estar preparado para dar respostas à demanda cada vez mais exigente com questões ambientais e bem-estar animal”, diz.
Quem não se adaptar às mudanças ficará para trás, destaca Malafaia. Além do movimento natural de êxodo rural, a pecuária também sofre com a maior atratividade da agricultura. “Esses dois movimentos farão com que tenhamos menos produtores, mas produtores mais tecnificados”, finaliza.