E embora ele também responda mais rápido à nutrição intensiva, é dever do pecuarista estar programado para esta aceleração do ciclo. Confira!
Conforme explicou em entrevista, o zootecnista Alexandre Zadra, autor do blog Crossbreeding e supervisor regional comercial da Genex para os estados do Acre, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia, quanto mais sangue europeu tem o bovino, mais exigente ele é em relação à alimentação. E embora ele também responda mais rápido à nutrição intensiva, é dever do pecuarista estar programado para esta aceleração do ciclo.
No quadro “Zadra Responde”, o especialista respondeu pergunta sobre o tema. Roberto, de Itatiba, estado de São Paulo, questionou qual é a diferença entre o Brangus ⅝ e o ½ sangue Angus x Nelore.
“Sabemos que para um animal sobreviver bem a pasto no trópico, o ideal é que ele seja meio-sangue de raças europeias, no máximo. Portanto, quando você tem sua propriedade de São Paulo para cima do país, no Centro e Norte do Brasil, um animal meio-sangue Angus X Nelore tem um pelo curto e vai muito bem sem precisar de suplementação. Se você criar um animal mais que meio-sangue de raças europeias, como um Brangus, que é ⅝ europeu, o ideal é a gente dar um capricho na comida”, aconselhou.
“Ele é um animal um pouco mais exigente, um animal de metabolismo um pouco mais alto, ok? Esta é a grande diferença. Um animal que sobrevive melhor no pasto seria um até meio-sangue de raças europeias”, reforçou.
Mas no caso de o produtor já ter um sistema de recria e/ou engorda mais intensivo, animais com ⅝ de sangue taurino, europeu, podem responder bem. “Você teria para um maior metabolismo, o confinamento, uma caprichada na suplementação, alimentação caprichada. Aí o Brangus responde muito bem. […] É um animal que, depois da desmama, você tem que ter um caprichozinho e ele vai perdendo pelo conforme os verões”, concluiu.
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Novilhas de cruzamento industrial são mais gulosas que as Nelore?
Mas será que isso é verdade mesmo? Muitos envolvidos com a pecuária de corte brasileira dizem que os animais de cruzamento industrial comem mais que os animais zebuínos.
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