A demanda externa do milho volta a elevar preços; o alto curto do grão e incertezas afastam produtor a compra de insumo de 23/24 está mais cadenciada.
Com as demandas interna e externa aquecidas, o preço do farelo de soja se mantém em alta no mercado brasileiro, segundo indicam dados do Cepea. Na Argentina (principal abastecedora global deste derivado), a oferta da safra 2021/22 é baixa e o mercado está incerto quanto ao volume a ser produzido na temporada 2022/23, devido ao clima desfavorável.
Diante disso, as expectativas são de que a demanda chinesa por farelo de soja se desloque ao Brasil. De acordo com relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a China deverá importar 235,24 mil toneladas de farelo de soja na safra 2022/23, o maior volume desde 2010/11 e quatro vezes mais que a quantidade importada em 2021/22. As transações globais de farelo devem somar recorde de 70,08 milhões de toneladas. Deste total, 37,9% devem sair da Argentina, 27,9%, do Brasil e 17,7%, dos Estados Unidos.
Milho
Com as demandas interna e externa aquecidas, o preço do farelo de soja se mantém em alta no mercado brasileiro, segundo indicam dados do Cepea. Na Argentina (principal abastecedora global deste derivado), a oferta da safra 2021/22 é baixa e o mercado está incerto quanto ao volume a ser produzido na temporada 2022/23, devido ao clima desfavorável.
Diante disso, as expectativas são de que a demanda chinesa por farelo de soja se desloque ao Brasil. De acordo com relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a China deverá importar 235,24 mil toneladas de farelo de soja na safra 2022/23, o maior volume desde 2010/11 e quatro vezes mais que a quantidade importada em 2021/22.
As transações globais de farelo devem somar recorde de 70,08 milhões de toneladas. Deste total, 37,9% devem sair da Argentina, 27,9%, do Brasil e 17,7%, dos Estados Unidos.
Grãos
A produção agrícola do Brasil ainda vem sendo influenciada pelas altas das cotações dos fertilizantes, que, por sua vez, subiram em decorrência da valorização internacional da matéria-prima e da intensificação desse movimento por conta da guerra no Leste Europeu.
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Assim, por praticamente 18 meses (entre janeiro/21 e julho/22), os preços dos adubos subiram de forma consecutiva, passando a se enfraquecer apenas em agosto de 2022. Apesar disso, os patamares atuais ainda são significativamente mais elevados que os vistos até 2020.
Fonte: Cepea
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