Mercado futuro do boi bate recorde a R$ 324,40/@

Com respaldo do físico, preço do boi gordo na B3 atinge os R$ 324,40/@ para outubro/21, rompendo a máxima histórico. Confira abaixo as informações!

Como previsto, a semana tem relevado poucas novidades no mercado atacadista de carne bovina. Dada a pequena movimentação dos players, onde não se vê oferta tampouco procura, os preços seguem estáveis. A próxima semana pode trazer um ar mais positivo, pela a chegada dos salários e redução do ICMS, mas, até o momento, somente expectativas. Enquanto isso, a carcaça casada bovina segue balizada em R$ 19,10/kg.

Na B3, a terça-feira foi de ganhos nos contratos futuros de boi gordo. O abril/21 encerrou a R$ 315,80/@, ganho diário de 0,64%. Já o maio/21, considerado um dos contratos chaves, avançou 0,80% ante a véspera e fechou cotado a R$ 307,85/@, sendo este o maior valor alcançado desde que começou a ser negociado.

A arroba do boi gordo subiu de R$ 317 para R$ 318 em São Paulo, aponta a consultoria Safras & Mercado. Segundo análise, além do cenário de oferta restrita, o dólar valorizado tem pressionado os preços, pois motiva os frigoríficos a serem mais agressivos nas compras mirando as vendas ao mercado externo.

Milho

Mesmo com efeitos da pandemia, o preço do milho no mercado físico segue em trajetória de alta, com o indicador CEPEA de Campinas/SP acima dos R$94,00/sc. Na B3, os contratos futuros do milho acompanharam a desvalorização da moeda norte-americana sobre o real e encerram o pregão em desvalorização com o contrato maio/21 recuando 0,45%, ficando cotado a R$ 94,16/sc.

Ajustes de posição pressionaram as cotações do cereal em Chicago que encerraram mais um dia com recuos com expectativa sobre os relatórios do USDA. O contrato com vencimento para maio/21 fechou o dia em US$ 5,39/bu com recuo de 1,37% sobre a segunda-feira.

Além do relatório do USDA, o mercado segue de olho na recomposição do plantel suíno na China, que se desacelerada, pode ocasionar em desvalorização do cereal.

Soja

Com dólar recuando ante o real e desvalorização das cotações internacionais, o preço da soja em Paranaguá/PR voltou a recuar, fechando a terça-feira cotado a R$ 170,00/sc. Apesar da pressão negativa no final do mês de março/21, a tendência é que o preço da oleaginosa encerre o mês com a maior média mensal da história para a soja.

As desvalorizações do petróleo e do óleo de soja combinadas com a expectativa sobre os relatórios do USDA fez as cotações da oleaginosa recuarem pelo 4º dia consecutivo em Chicago. O contrato com vencimento em maio/21 fechou o pregão cotado a US$ 13,67/bu, recuando 1,88% no comparativo diário.

Fonte: Agrifatto

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