Novo sensor pode detectar se a carne está podre

Segundo OMS, cerca de 600 milhões de pessoas em todo o mundo adoecem por conta de intoxicação alimentar e 420 mil morrem por essa causa, anualmente. Setor de proteína ganha novo aliado!

Muita gente já comeu alguma carne estragada e teve que parar no hospital, por causa de intoxicação alimentar. Este grave problema pode estar com os dias contados, depois que cientistas criaram um sensor que detecta se a carne está podre e evitar a tão temida intoxicação. O estudo foi publicado recentemente na revista científica CS Applied Bio Materials.

Trata-se de um biossensor feito à base de papel sintético, que aponta a presença da putrescina, molécula orgânica responsável pelo cheiro que acompanha. O consumo deste corpúsculo pode levar a sintomas como diarreia e náusea. Os pesquisadores que fazem parte da Concordia University do Canadá, sentiram a necessidade de criar um produto mais acessível e confiável.

O funcionamento do biossensor dá-se a partir do momento em que a equipe coleta amostras de carne e adiciona ao papel desse pequeno dispositivo. Se a carne for considerada imprópria para consumo, a invenção aponta isso. O dispositivo poderá ser usado também para auxiliar no diagnóstico de câncer e outras doenças.

Intoxicação alimentar

Trata-se um problema de saúde causado pela ingestão de água ou alimentos contaminados por bactérias e vírus ou por suas respectivas toxinas, ou ainda de forma menos habitual por fungos, parasitas ou por componentes tóxicos e produtos químicos.

Pode ocorrer contaminação durante a manipulação, preparo, conservação e/ou armazenamento dos alimentos. Os principais agentes causadores são as bactérias Salmonella, Shigella, Escherichia Coli, Staphilococus e Clostridium e os Rotavírus.

De acorod com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 600 milhões de pessoas em todo o mundo adoecem por conta de intoxicação alimentar e 420 mil morrem por essa causa, anualmente.

Essas ocorrências podem ser mais frequentes no calor, uma vez que nas altas temperaturas, a proliferação de bactérias e vírus nocivos é favorecida, e a conservação de alimentos, comprometida. Em geral, os microorganismos mais envolvidos com as intoxicações alimentares são bactérias como a Salmonella, a Shigella, a Escherichia coli e Staphilococus.

Alguns vírus como o Rotavírus e os fungos, além dos componentes tóxicos encontrados em certos vegetais (como a planta “comigo-ninguém-pode” e mandioca brava) podem também ser causadores destas afecções. A fim de se identificar uma intoxicação alimentar, basta, além de uma consulta médica, em casos mais urgentes, analisar alguns sintomas comuns à essa condição, como mal-estar, febre, urticária, vômitos e diarreia.

A intensidade desses sinais pode até mesmo se complicar, causando um quadro de desidratação. Caso haja piora dos indícios, pode ser necessária internação e medicação intravenosa. Mas já nos primeiros sintomas, o que de imediato deve ser feito é a hidratação oral.

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