Pecuarista segura o boi e frigoríficos pressionam

O pecuarista ficou mais reticente em negociar após a correção para baixo nos preços que marcou o final de novembro e início de dezembro

O mercado físico do boi gordo teve preços estáveis nas principais praças de produção e comercialização do país. “A tendência de curto prazo remete à manutenção dos preços, com os frigoríficos ainda carregando algum conforto em suas escalas de abate, avaliando as vendas do final de semana para determinar a estratégia de compra para o restante da semana”, comenta o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, o pecuarista ficou mais reticente em negociar após a correção para baixo nos preços que marcou o final de novembro e início de dezembro, e passaram a reter as boiadas, estratégia que reduziu o fluxo de negociações no início da semana.

Em São Paulo, preços a R$ 208 a arroba. Em Minas Gerais, preços de R$ Em Mato Grosso do Sul, preços em R$ 201. Em Goiás, o preço permaneceu em R$ 201 a arroba em Goiânia. Já em Mato Grosso, o preço ficou em R$ 197,00 a arroba.

Atacado

No atacado, os preços da carne bovina também permaneceram inalterados. “O mercado segue em compasso de espera, com uma latente dificuldade do consumidor final em absorver novos reajustes da carne bovina. A forte alta dos preços culminou em consistente alta das demais proteínas de origem animal”, disse Iglesias.

O corte traseiro teve preço de R$ 18,25 por quilo. A ponta de agulha permaneceu em R$ 11,90 por quilo, enquanto o corte dianteiro seguiu em R$ 12,00 por quilo. 

Com informações do Canal Rural.

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