
As vendas seguem fracas, com produtor de soja focado na finalização do plantio e no desenvolvimento inicial das lavouras; Veja o fechamento do mercado!
Sem grandes novidades despontando no mercado físico, a soja brasileira iniciou a segunda quinzena do mês com cotações ainda acima dos R$ 150,00/sc, apesar da leve queda observada em Chicago. A falta de oleaginosa no mercado e alta do dólar seguraram uma maior desvalorização.
Em Chicago, o contrato para março/21 fechou o dia praticamente estável, variando negativamente 0,08%, ficando cotado a US$ 11,88/bu. A perspectiva de um menor volume de vendas externas dos EUA é o que tem dificultado um rally mais intenso de alta da oleaginosa norte-americana.
Por outro lado, a greve dos inspetores de grãos e dos trabalhadores das esmagadoras de soja na Argentina, que já dura uma semana, fez o farelo de soja subir 1,29% na quarta-feira.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 138 para R$ 140. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 138 para R$ 139. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 142 para R$ 144.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 140 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 145.
Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 150. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 139. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 141.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em leve baixa, em dia de muita volatilidade.
Com sinais de boa demanda nos Estados Unidos, ainda reflexo do forte processamento de novembro, e em meio a incertezas com o clima na América do Sul, janeiro testou a barreira de US$ 12 por bushel. Mas o movimento perdeu força e os agentes corrigiram tecnicamente.
As preocupações com a greve de esmagadores na Argentina ajudaram na sustentação do mercado em boa parte do dia. Os fundos e especuladores, no entanto, buscam um melhor posicionamento frente ao relatório de exportações semanais que será divulgado nesta quinta, 17, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A previsão do mercado oscila entre 200 mil e 900 mil toneladas.
- Tilápia é realmente um peixe? Descubra por que tanta gente duvida
- Appy: efeitos da reforma tributária devem aparecer durante a transição
- Arroba pode chegar a R$ 380, e especialistas revelam por que pode faltar boi em breve
- Teixeira: Lula bateu martelo sobre aumento de recursos para agricultura familiar
- Brasil tem saldo positivo de 148,9 mil empregos com carteira assinada
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 0,50 centavo de dólar por libra-peso ou 0,04% a US$ 11,83 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 11,88 por bushel, com perda de 0,75 centavo ou 0,06%.
Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo subiu US$ 6,30 ou 1,62% a US$ 394,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 39,05 centavos de dólar, baixa de 0,14 centavo ou 0,35%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,41%, sendo negociado a R$ 5,1070 para venda e a R$ 5,1060 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0630 e a máxima de R$ 5,1430
Compre Rural com informações da Agrifatto e Agência Safras