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Quadrilha que matou 100 cabeças de gado acaba presa

Segundo as informações, os criminosos subtraíam os animais, abatiam e vendiam a carne a açougues da região; prejuízo é estimado em R$ 500 mil!

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Tocantins (Gaeco/MPTO), com apoio das Polícias Civil e Militar, deflagrou, no início da manhã desta terça-feira, 22, operação Moloque, voltada à desarticulação de grupo criminoso que furtava, abatia e comercializava gado bovino na região de Rio Sono, Aparecida do Rio Negro e Novo Acordo. Dos sete mandados de prisão expedidos, quatro já foram cumpridos.

Segundo as autoridades, os indivíduos tinham conhecimento das vulnerabilidades do manejo do gado bovino na região, que abatia os animais e abastecia açougues em Aparecida do Rio Negro e em Palmas.

O grupo era composto por indivíduos com conhecimento acerca das vulnerabilidades do manejo do gado bovino na região, que abatia os animais e abastecia açougues em Aparecida do Rio Negro e em Palmas.

Segundo a investigação, embora o abate/transporte/distribuição fossem feitos de maneira rústica, o grupo já chegou a abater quatro animais por semana, com registro de mais 100 animais abatidos na região nos últimos dois anos, somando um prejuízo de mais de R$ 500 mil aos produtores locais.

As investigações possibilitaram o mapeamento do grupo criminoso, desencadeando o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão em Novo Acordo, Rio Sono, Miracema, Palmas e Aparecida do Rio Negro.

Conforme a coordenadora do Gaeco, promotora de Justiça Maria Natal de Carvalho, as equipes continuam em campo para cumprir os mandados de prisão e há informação de que um dos envolvidos foi para Goiânia (GO) e, por isso, um pedido de prisão preventiva deverá ser formulado pelo MPTO.

Imagens fortes

Maria Natal alerta sobre os riscos à saúde do consumo de carne clandestina e também acerca da situação dos maus-tratos a que o animal é submetido quando abatido de forma irregular, já que isso influencia substancialmente na qualidade do produto final.

“O consumidor deve adotar algumas medidas no momento da compra da carne, observando a procedência, o endereçamento do fabricante, o selo do Serviço de Inspeção Federal, se o açougue tem cadastro na vigilância sanitária, bem como às condições gerais do estabelecimento”.

Moloque

A operação recebeu esse nome de Moloque em alusão ao DEUS Cananeu que tinha forma de Touro e em seus rituais eram realizados sacrifício de sangue, na busca por prosperidade.

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