Líder de vendas, picape da Toyota mostra que também é forte quando se fala em desvalorização. Veja como ela se sai frente às suas principais rivais. Confira!
As picapes médias estão cada vez mais próximas de se tornarem um carro de passeio. No momento da compra, a disputa é acirrada entre os principais modelos que figuram no mercado.
Coisas como: tamanho da caçamba, se ela é aberta ou fechada, motor flex ou diesel, picape usada ou zero-quilômetro, valor do seguro e itens de série são sempre lembrados na hora de comparar, mas e a desvalorização?
Seguindo uma pesquisa exclusiva da KBB Brasil, QUATRO RODAS separou dados de seis veículos (ano/modelo 2019 ou 2020) da categoria para saber qual perde mais (ou menos) valor na hora da revenda.
As picapes envolvidas no levantamento foram: Nissan Frontier, Volkswagen Amarok, Mitsubishi L200, Ford Ranger, Toyota Hilux e Chevrolet S10.
Para obter o resultado, foi colocado como base o preço atual do veículo comparando com o valor da mesma versão fabricada em anos anteriores.
A Nissan Frontier foi a picape que registrou a maior desvalorização média entre todas as concorrentes: -11,01%.
Na outra ponta da tabela, quem se deu melhor (como já se poderia esperar) foi a Toyota Hilux, que na média entre todos seus acabamentos teve uma queda de -3,49%.
Em seguida aparecem Mitsubishi L200 (-4,13%) e Ford Ranger (-7,19%), completando o virtual pódio desta disputa. A vice-líder S10 ocupa uma discreta quarta posição, à frente apenas de Amarok e da já mencionada Frontier.
Posição | Marca/modelo | Desvalorização média (com todas as versões de cada veículo) |
1º | Toyota Hilux | -3,49% |
2º | Mitsubishi L200 | -4,13% |
3º | Ford Ranger | -7,19% |
4º | Chevrolet S10 | -7,58% |
5º | Volkswagen Amarok | -8,39% |
6º | Nissan Frontier | -11,01% |
Ranger aparece em terceiro lugar e completa pódio de quem menos desvaloriza. Analisando cada versão individualmente, o resultado não mudou.
A picape da Toyota manteve a soberania e sua versão STD 4×4 2.8 manual cabine dupla teve a menor desvalorização entre todas, com mero 1,94% de perda média. Já a sua versão que mais desvaloriza é a SRV Flex automática (-5,03%), também cabine dupla.
A última posição entre todas as versões analisadas também pertence à Frontier. Trata-se da XE automática, com percentual de 11,43%. Seu melhor percentual, -10,59%, registrado pelo acabamento SE automática, também não é dos mais animadores.
A melhor marca da L200 Triton Sport foi com a versão GLX manual, que apresenta recuo médio de -2,53%. A maior marca da picape foi com a GL manual (-7,27%).
No caso da Ranger, o melhor desempenho foi da versão XLS 2.2 automática, com baixa de 3,09%, enquanto a Limited 3.2 automática foi a pior: -9,26%.
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A Chevrolet S10 LT flex automática teve a menor desvalorização de toda a gama do modelo, -5,22%. Já o pior desempenho foi da LT 2.8 TDI manual (-9,10%).
A Volkswagen Amarok fecha o comparativo. Sua versão SE 2.0 manual é aquela que apresenta a menor desvalorização (-7,51%), enquanto a Highline perde 9,73% de valor na revenda, em média.
Fonte: Quatro Rodas