Seguindo o mercado do boi, a novilha virou ouro para os frigoríficos que focam no mercado de exportação; Boi gordo bate R$ 207 e segue com viés de alta.
A pecuária de corte brasileira vive um momento de incerteza quanto ao consumo interno por causa da pandemia do coronavírus que levou a população a ser obrigada a viver em isolamento social. A notícia boa fica a cargo das exportações, a China tem sido o principal destino da carne brasileira e os frigoríficos estão premiando e procurando animais jovens, elevando assim o preço das novilhas que são as mais procuradas.
Na última semana, a menor oferta de animais nesse final de safra deu sustentação aos preços no mercado do boi, e como não seria diferente, em um momento de retenção das fêmeas, a novilha gorda chegou ao preço recorde de R$ 195/@. Confira!
As cotações da boiada gorda seguem firmes, com destaque para os prêmios oferecidos nos animais jovens, que atendem os requisitos de exportação. Além disso, o início da reabertura de algumas atividades (flexibilização do período da quarentena) ao longo das próximas semanas deve melhorar o consumo de carne bovina, dando suporte para as cotações do gado gordo.
A virada de mês normalmente estimula o consumo de carne bovina. No entanto, em função da pandemia, o cenário é de cuidado, com o monitoramento do desempenho do escoamento da carne.
Com flexibilização das medidas restritivas, é esperado que haja algum reflexo positivo no consumo de carne bovina, embora esse aumento seja restrito.
Conforme divulgado pela a Agrobrazil, a negociação para a categoria das novilhas chegou ao preço recorde de R$ 195/@, lembrando que são animais até quatro dentes, com padrão exportação e pagamento com 30 dias. Confira as demais informações na imagem abaixo.
O que se parece um caso isolado, não é verdade. A imagem abaixo, de outra negociação para o mercado interno, mostra o quanto essa categoria vem sendo procurada pelos frigoríficos brasileiros. A média de preço para a categoria é de R$ 191/@ com prazo de 30 dias, segundo informações da Scot Consultoria.
- Taxação do sol: Fim da energia solar está próximo com o PL 4831
- Fiat Titano terá super desconto para Produtor Rural, confira agora
- Mais de 7.000 produtores lutam contra importação de leite em pó
- Faemg e Governo de Minas assinam manifesto contra importação de leite em pó
- Zema aumenta imposto sobre leite importado para proteger produtores locais
Como anda o boi gordo no Brasil?
Na região de Teodoro Sampaio/SP, o valor negociado para a arroba do boi china foi de R$ 207,00, à vista e com data para o abate programado em 10 de junho. Em Araçatuba/SP, o valor do boi China foi negociado em R$ 200,00/@, à prazo com trinta dias para pagar e com data para o abate em 04 de junho.
“Estamos no início de mês, porém já começamos o mês de junho que com safra com menor entrada de animais. Do lado do mercado interno, não sabemos o que esperar do consumo nas próximas semanas, pois é uma incógnita”, destacou o Analista de Mercado da Cross Investimentos, Caio Junqueira.
- Conheça um dos cavalos mais fortes do mundo
- Litro de mel brasileiro pode custar até R$ 800; entenda melhor
- Vacas produtoras de insulina podem eliminar escassez do remédio no mundo
- Bilionário quer se tornar maior fazendeiro da África
- Pé-Duro: O gado que desafiou o sertão brasileiro
Segundo Safras&Mercado
- Na capital paulista, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 196 a arroba, contra R$ 194 na sexta-feira, 29.
- Em Uberaba (MG), os preços ficaram em R$ 190 a arroba, ante R$ 187 no fechamento anterior.
- Em Dourados (MS), a cotação foi de R$ 180 contra R$ 178 anteriormente.
- Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 187 a arroba, ante R$ 185.
- Já em Cuiabá (MT), a arroba passou para R$ 173, contra R$ 172.